𝗗𝗼 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼 𝗹𝗮𝗱𝗼 - Sukuna

✮𝗜𝗻𝘁𝗿𝗼𝗱𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼✮

𝐣𝐮𝐣𝐮𝐭𝐬𝐮 𝐤𝐚𝐢𝐬𝐞𝐧 h𝐢𝐬𝐭𝐨𝐫𝐲

-   . ୨ ♡ ୧.  Como de costume, você estava indo até o dormitório do Itadori para vocês assistirem algum filme. Um pouco antes de você chegar, ele te mandou mensagem desmarcando e dizendo para você encontrar ele na diretoria do colégio.

— Ah, sério?! — você resmungou para si mesma e respondeu a mensagem e seguiu para a diretoria. — Com licença?! — você disse batendo na porta.

— Pode entrar, querida. — uma voz familiar respondeu. Você revirou os olhos ao reconhecer quem era.

— Sukuna. — você disse entrando e encarando ele. — Tá começando a andar por aqui agora?

— Só pra te ver mesmo. — ele sorriu cínico. — Você demorou a vim atrás de mim, e você sabe, odeio que sumam sem me dá uma satisfação.

— Não te devo nada. Eu tive que sumir né, já que não posso mais ter uma simples conversa com o meu amigo. — você disse se referindo a ele sempre atrapalhar suas conversas com Itadori. — Você me obriga a fugir de você.

— Vocês estão sempre falando mal de mim, não tem muito o que eu fazer. — ele disse levantando da cadeira do diretor e indo até você. — O garoto gosta de você, então o quanto mais longe, melhor.

Você riu, pois era impossível que Itadori gostasse de você, pelo menos era o que você achava.

— Não viaja! Somos amigos, eu conheço ele desde os 16?! Somos como irmãos.

— Nossa, assim você machuca o moleque. — ele sorriu. — Eu sei o que ele sente, e não posso arriscar.

— Arriscar o que? Você é doente, cara. — você foi se afastando aos poucos.

Sukuna riu, aquele sorriso cruel que sempre te deixava alerta, e continuou se aproximando, ignorando o espaço que você tentava manter.

— Doente? Eu prefiro dizer cuidadoso. Afinal, ele tem sentimentos por você, e eu não sou de deixar nada atrapalhar meus planos. — ele parou à sua frente, sua presença dominando o ambiente. — Se ele se apegar demais, fica mais fácil manipular.

— Manipular? Você realmente acha que pode controlar o Itadori só por causa disso? — você rebateu, cruzando os braços, tentando manter a compostura apesar da tensão no ar.

Sukuna inclinou a cabeça, observando você como se estivesse apreciando o quanto podia te provocar.

— Não é questão de controlar. É sobre manter as coisas no meu ritmo. Ele não pode ter distrações... e você é a maior delas.

— Eu sou amiga dele! — você insistiu, a voz mais firme. — Nada mais. E mesmo que fosse, você não tem o direito de interferir na vida dele!

— Ah, mas eu tenho. — Sukuna deu um passo à frente, e por instinto, você recuou até sentir suas costas encostarem na parede. Ele estava perto agora, muito mais perto do que você gostaria. — A vida dele é minha, tanto quanto o corpo dele. Se você estiver no caminho, vou dar um jeito nisso também.

— Você pode fazer o que quiser, Sukuna, mas eu não vou sumir da vida do Yuji.

Por um momento, ele apenas te encarou, o sorriso cínico ainda nos lábios, mas seus olhos pareciam brilhar com algo mais profundo, talvez um traço de curiosidade, ou até mesmo fascínio.

— Veremos. — ele deu de ombros, recuando, como se tivesse chegado ao seu limite por hoje. — Mas vou deixar um aviso: se ficar perto demais, vai acabar se machucando. E não estou falando só do garoto.

— Digo o mesmo. — você disse, tentando fingir normalidade.

Sukuna te olhou pela última vez e sorriu.

— Gosto de um desafio. — ele deu as costas e, num piscar de olhos, o rosto de Yuji voltou ao normal. Ele piscou algumas vezes, confuso, antes de te olhar.

— S/n? O que você tá fazendo aqui? — perguntou, claramente sem entender o que havia acontecido. — O que eu tô fazendo aqui?

— Longa história... Daqui a pouco você lembra. — você disfarçou com um sorriso.

Ep pequeno, mas é só para introduzir mesmo.

• lembrando que os personagens são maiores de 18 anos.