O Longo Sono.

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Capítulo 1.

No ano de 1952...

As pessoas que estiverem em lugares mais isolados e bem menos populosos, bem equipados e fortemente armados teriam uma probabilidade levemente maior de sobreviver ao tempo frio, poluído e radioativo.

Um soldado da força-tarefa do Japão conhecido pelo codinome "Vazz", muitas pessoas, tanto civis quanto combatentes e políticos o respeitavam graças a suas missões bem-sucedidas e métodos eficazes para manter as vilas mais seguras de ameaças iminentes à sua aniquilação.

Mas houve uma noite onde estava chovendo como nunca, as pessoas que estavam dormindo, trabalhando e patrulhando durante aquela fatídica noite nunca estariam esperando por um ataque nuclear.

 

Algo estranho acontece ao cair da bomba. Naquela noite escura, chuvosa e barulhenta com as descargas elétricas nas densas nuvens negras, um raio acertou precisamente na bomba que em poucos segundos estava prestes a explodir pelo temporizador.

 

A bomba explodiu precocemente, um forte clarão que poderia cegar aqueles que estavam de olhos fechados e um som ensurdecedor que mesmo aqueles que estavam os mais distantes do raio da explosão conseguiriam ouvir e ver o acontecido.

 

Os mais próximos da bomba foram pulverizados, os que estavam mais longe foram cegados e outros foram ensurdecidos.

 

O soldado "Vazz" que estava um pouco longe, foi nocauteado pela onda de choque e seu corpo absorve a radiação próxima que estava no local de onde estava junto da radiação liberada pela bomba. Seus últimos pensamentos antes de apagar foram: "Então é assim que acaba a nossa história?".

 

A resposta para essa pergunta seria respondida após o seu despertar.

 

Muito tempo se passou...

 

O soldado abriu lentamente os olhos após sua longa soneca, ele foi forçado a fechar os olhos novamente pela claridade do meio-dia junto de uma dor de cabeça forte. As folhas das árvores ao seu redor filtravam a forte luz do Sol e as poeiras presentes na atmosfera.

 

Agora com os olhos levemente acostumados com a claridade e com a dor passageira, o homem cuidadosamente se senta e começa a observar ao redor, se perguntando onde estava, por que o dia estava tão claro e porque o céu estava tão limpo das nuvens que eram normalmente acinzentadas de poeiras e algumas toxinas. Mas a pergunta que foi feita por último e que ele mais achou importante ao analisar o céu limpo e as vegetações verdes e vivas ao seu redor foi: "Quanto tempo se passou?".

 

Ele olha para os lados no chão em que estava sentado rapidamente procurando por seu fuzil, lá estava ele à sua esquerda.

 

O ferrolho foi aberto e lá estavam os projéteis prontos para disparo. Os projéteis estavam enferrujados, mas ainda pontiagudos e - de forma cômica - possivelmente cheios de tétano.

 

O rapaz continua a examinar seus suprimentos e ferramentas em seu traje. Em seu cinto de utilidades, com pequenas bolsas penduradas e outras amarradas como um improviso ao curto tempo de resposta em suas operações anteriores, ele as abriu e analisou uma por uma.

 

Nelas havia carregadores para a sua pistola que estava repousando em seu coldre, pentes de munição para seu fuzil de atirador, pequenos saquinhos de morfina com agulhas encapadas e um pequeno pote de pastilhas de menta.

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⏰ Última atualização: Sep 20 ⏰

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