O verão em que fiz 14 anos foi inesquecível. Era o último verão como "moleques" que eu teria antes de entrar no ensino médio com meu amigo Lucas. Nós nos conhecíamos desde a primeira série, e compartilhávamos uma curiosa fascinação pelos pés de outros garotos e pelo ato de sermos pisoteados. Passamos inúmeras horas juntos, brincando com os pés um do outro, esmagando-nos sob eles, como se estivéssemos explorando um segredo profundo e proibido.
Com o final do verão se aproximando, Lucas e eu bolamos um plano ousado para sermos pisados pelos salva-vidas gostosos que trabalhavam na praia perto de nossas casas. A maioria deles eram garotos do ensino médio que pegavam esse trabalho de verão, todos com corpos atléticos e cheios de confiança. Decidimos que o encerramento perfeito seria enterrar um de nós na areia, exatamente no caminho entre as dunas, onde o estreito caminho levava da rua até a praia. Sabíamos que o momento ideal seria após o fim de semana quando a praia fechasse e os salva-vidas tivessem a sua tradicional fogueira noturna para celebrar o fim da temporada. Com o calendário marcando lua nova, a escuridão seria perfeita, o caminho quase invisível.
Lucas sendo o menor de nós dois, ganhou o "privilégio" de ser enterrado, vencendo no cara ou coroa. Ele, com 1,68 m e apenas 60 kg, seria muito mais fácil de esconder.
— Cara, isso vai ser épico! A coisa mais insana que já fizemos! — Disse ele, com um sorriso malicioso.
— Que VOCÊ vai fazer, né?! Perdi o cara ou coroa, seu sortudo desgraçado. — Ele sorriu com um ar de superioridade, e seguimos com o plano.
A noite finalmente chegou. Com a praia deserta, nós dois caminhamos até as dunas e começamos a cavar uma cova rasa, apenas profunda o suficiente para esconder o corpo de Lucas, mas não tão confortável para que ele sentisse cada pisada. Enterrei Lucas cobrindo seu corpo completamente com areia, deixando apenas o rosto de fora. Para disfarçar o local, caminhei várias vezes sobre ele, como se fosse apenas mais uma parte do caminho. A noite estava tão escura que eu mal conseguia ver o rosto dele, então marquei o local com uma bola de tênis no capim-das-praias. Ouvi o som dos jipes estacionando ao longe, e me escondi na grama alta, esperando pelo show.
Os primeiros seis caras chegaram, rindo alto e pegando suprimentos nos jipes. Meu coração acelerou ao vê-los, cada um com aquela postura despreocupada, sem ideia do que estava por vir.
O primeiro a subir o caminho foi Felipe. Ele era o típico surfista, loiro, corpo atlético e com aquele jeito de "garotão simpático" que conquista todos com seu jeito carismático. Ele caminhou diretamente sobre Lucas parando exatamente em cima dele. Meu coração quase parou de pânico
"Será que ele havia sentido Lucas sob seus pés?!" — Pensei.
Então, ele se virou e gritou para os outros:
— Vamo, galera! Bora começar logo essa festa! — Então deu outro passo, pisando diretamente com todo seu pé no rosto de Lucas antes de seguir seu caminho para a praia.
A visão daquele pé afundando no rosto do meu amigo fez meu pau endurecer instantaneamente. Eu ouvi os outros se aproximando, carregando cobertores e coolers, e observei enquanto passavam despreocupados, pisando repetidamente sobre Lucas sem perceber que havia alguém sob a areia debaixo de seus pés.
Meu desejo crescia com cada passo, e comecei a tocar uma, meu corpo inteiro tremendo de excitação. Lucas para o seu crédito, permaneceu completamente imóvel, enquanto eu me masturbava, imaginando o que ele devia estar sentindo a cada pisada.
Outros caras começaram a chegar, prontos para a festa. Eles passaram um por um, pisoteando Lucas como se ele fosse parte do chão. Meu coração batia cada vez mais forte, minha respiração acelerava, e meu pau latejava com cada nova pisada. Quando Felipe voltou da praia, ele caminhou por todo o comprimento do corpo de Lucas e eu me perguntava como ele conseguia suportar tantos pés, cada um o esmagando mais fundo na areia. Minhas mãos trabalhavam freneticamente no meu pau, e foi nesse momento que ele apareceu.
Marco. Eu o tinha visto pela primeira vez em uma competição de fisiculturismo no início da temporada. Ele era um colosso de homem: 1,98 m de altura, 120 kg de puro músculo, com cabelos escuros e os olhos mais impressionantes que eu já tinha visto, um misto hipnotizante de verde e azul. Meu coração batia forte demais, minha cabeça girava de ansiedade enquanto a via caminhar lentamente na direção de Lucas. O que aconteceria quando um homem quase duas vezes o peso de Lucas esmagasse todo o ar para fora de seus pulmões sob suas solas?
Marco pisou em Lucas sem qualquer consciência do que estava acontecendo abaixo de seus pés gigantescos. O rosto de Lucas desapareceu completamente sob o peso esmagador. Meu corpo inteiro tremeu de prazer enquanto eu observava Marco parar e se virar, seus pés ainda cravados no rosto de Lucas quando Felipe se aproximou. Meu coração parecia explodir no peito ao ver os dois homens mais bonitos que eu já havia visto, de pé, juntos, sobre Lucas. Eles trocaram olhares furtivos, verificando se ninguém estava assistindo, antes de Felipe se erguer na ponta dos pés e beijar Marco com uma paixão selvagem.
Meu corpo reagiu no mesmo instante, e eu gozei ali mesmo, escondido na grama, assistindo impotente àquela cena absurda. Dois deuses, se beijando em cima do meu melhor amigo enterrado sob seus pés. A pura perfeição do momento era avassaladora.
Lucas estava enterrado há um bom tempo, e eu sabia que precisava desenterrar seu rosto para que ele pudesse respirar. Mas os salva-vidas continuavam subindo e descendo o caminho, pisando repetidamente sobre ele. A cada nova passada, eu esperava que Lucas saltasse para fugir, mas ele permaneceu imóvel.
Quando quatro caras passaram, um atrás do outro, diretamente sobre o local onde seu rosto estava, comecei a pensar que Lucas poderia ter sufocado. Meu coração disparou de medo — e se ele estivesse morto? Pensei em deixá-lo ali até de manhã e depois ligar anonimamente para a polícia, mas a ideia de deixá-lo sozinho ali me apavorou.
[...]
A fogueira foi acesa, e os gritos dos salva-vidas ecoaram pela praia. Finalmente, desci até onde Lucas estava enterrado, caminhei sobre ele uma última vez, e usei o pé para limpar a areia de seu rosto. Para minha surpresa, ele ainda estava vivo!
Ele cuspiu areia e respirou fundo, com meu pé ainda pressionando seu peito.
— Meu Deus, Lucas! Como você sobreviveu ao Marco pisando em você daquele jeito?
Ele respondeu, com a voz tremida:
— Eu não sei! Quando ele pisou no meu rosto, achei que minha cabeça ia implodir. Nunca senti nada assim na minha vida!
Eu perguntei se ele queria sair de lá antes que a festa acabasse, mas ele disse que não. Queria mais. E eu não podia culpá-lo. Empurrei a areia ao redor de sua cabeça, deixando seu rosto exposto, e pisei um pouco mais nele antes de voltar ao meu esconderijo.
Do meu lugar na grama, observei a festa se desenrolar. De vez em quando, um dos caras subia o caminho, pisando em Lucas antes de voltar para a praia. Seu rosto foi pisoteado várias vezes, e ninguém percebeu.
Quando o sol começou a aparecer no horizonte, a fogueira foi apagada, e os salva-vidas começaram a recolher suas coisas, passando mais uma vez sobre Lucas a caminho dos jipes. Os últimos a saírem foram Felipe e Marco, de mãos dadas, claramente apaixonados. Eles pararam diretamente sobre Lucas, e Marco envolveu Felipe com seus enormes braços, levantando-o do chão para um beijo apaixonado. Felipe fechou os olhos, claramente em êxtase.
Eu podia imaginar Lucas lutando para respirar sob o peso esmagador de Marco, seus pulmões sendo comprimidos a cada segundo.
Finalmente, eles se afastaram, caminhando em direção ao caminhão e partindo. Corri para desenterrar Lucas.
— Isso foi incrível! Exclamou Lucas.
— Eu aposto que foi, seu sortudo! — Respondi enquanto o desenterrava.
Fizemos um pacto enquanto voltávamos para casa: no próximo ano, seria a minha vez de ser enterrado no caminho. Lucas falou animadamente sobre a experiência durante todo o caminho de volta, e eu absorvi cada palavra.
[Fim]
YOU ARE READING
Pisada de verão
FanfictionEu e meu amigo tínhamos um fetiche em comum... nós adorávamos pés de homens e ser pisados sob eles! Aqui perto de casa havia uma praia onde todos os anos os salva-vidas faziam uma festa de confraternização à noite. A maioria dos salva-vidas eram gar...