Pov's Henrique
Terminei de limpar a mesa que a minutos atrás estava fodendo meu coelhinho nela, e joguei os lenços sujos no lixo. Caminhei até o sofá e sentei ao lado de meu pretinho, dou um cheiro no pescoço dele e fazendo um carinho no seu rosto bonito.
— Quero casar contigo e ter um time de futebol. - Deito minha cabeça seu ombro e ele rir.
— Credo, haja cu pra dar, menino. - Levanto um pouco a cabeça o olhando surpreso.
— Pensei que fosse santo. - Comentei, ele virou a cabeça para me olhar e sorriu.
— Tão santo, que agora a pouco eu estava gemendo seu nome. - Falou perto do meu rosto de um jeito sexy que me fez quase gozar nas calças.
— Repreende, senhor. - Falo me afastando dele, se dê a louca eu taco o pau, então é melhor evitar.
— Idiota! - Sinto um tapa em meu braço, ô bixin da mão pesada, cruel.
"Ouvo" uma batida na porta, me levanto e andou até ela e a abro. Dou de cara com uns dos vapores da boca.
— Fala! - Fecho a cara para manter as aparências.
— Tá tendo briga perto da entrada do morro chefe, é aquelas duas de novo. - Suspiro cansado — Tanto de ter fudido e agora por ter que resolver briga de galinha mal comida —.
— Certo, vai na frente, te encontro lá. - Fecho a porta antes que ele fale alguma coisa. — Vou ter que dar uma saidinha, resolver uma parada, tá bom ? - Me aproximo do meu coelhinho.
— Vai fazer o que? - Pergunta curioso — Tem aquele ditado né, comeram o cu de curioso—
Enfim.— Nada demais, meu coelhinho. - Digo, levoeu até o ouvido e dando uma coçadinha de leves.
— Nada, né? - Ele flexiona a sobrancelha. — Vou contigo então.
— Oxi, tá bom fi, bora . - Pego a chave da moto e saímos do barraco.
Chegamos no local, estacionei perto do bar do seu Zé e ajudei meu coelhinho descer da moto. Andamos até um amontoado de pessoas, elas abriram espaço quando eu passi por elas, no meio havia duas doidas se embolado uma na outra, enquanto cabelo voava. Meti logo o grito da pantera.
— Ô suas raparigas. - Na hora as duas pararam de se bater e me olharam, tentaram disfarçar se ajeitando. - Cês não tem o que fazer não, sei lá... Lavar uma roupa. - Vejo a loira que eu esqueci o nome vindo até mim e segurar meu braço e se grudando em mim.
— Foi ela que começou, amor - Opa, essa tá procurando a morte, e o mais engraçado é que ela veio comigo e tá bem atrás de mim.
— Não importa, fia. - Tento me afastar, mas a desgraça continua me agarrando. — Quero saber porque cês tão brigando igual galinha no curral.
— Dei só um aviso a ela, tava querendo te roubar de mim, você é só meu, né? - Falou com uma voz manhosa e irritante.
— Teu nada, ele é meu sua piranha. - A outra que até agora tava calada, disse avançado pra cima, mas me meti no meio das duas pra impedir.
— Ou, sou de nenhuma das duas não, porra. Se vocês duas não pararem agora desse caralho, vão ficar careca. - Eu já tô perdendo a paciência, puta que pariu, me dê paciência seu Zé.
— Mas eu sou sua fiel, Henrique. - Gritou a loira vermelha de raiva. Vi meu coelhinho se aproximar e me puxar para perto dele.
— Escuta aqui oxigenada, é melhor parar de palhaçada e de atrapalhar o sossego dos outros, e outra tu não é fiel de ninguém aqui, vagabunda, Henriques já tem dono, e sou eu. Então é nenhum sair daqui antes que eu meta uma bala em tu e nessa outra piranha aí. - Fala calmo me surpreendendo, até os moradores pararam de fuxicar pra prestarem Atenção.
— M-mas.. - Tentou falar, masei coelhinho não deixou.
— Eu disse pra saírem agora! - As duas se assustam e saíram correndo com medo, até eu fiquei. Ele se virou pra mim e suspirou. — Tem mais moral aqui não? Melhor nós ir pra casa.
— Oxi, claro que eu tenho. - Acompanhar ele, subo na moto e ele sobe também.
— Não parece. - Fala me deixando com cara de tacho.
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𝑪𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑨𝒍𝒆𝒎ã𝒐
Teen Fiction𝕮𝖗𝖎𝖆 𝖉𝖔 𝕬𝖑𝖊𝖒𝖆̃𝖔 / - Porra, eu me gamei em você de um jeito que eu nunca fiquei por ninguém, eu preciso ter você pra mim. História também postada no Spirit Fanfic.