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ㅤ .ㅤ 텅 ㅤㅤㅤ 𝐌𝐄𝐓𝐀𝐋ㅤ 𝆬ㅤㅤㅤ ✽ㅤ ۪ ׁ

𝓢𝓹𝓵𝓲𝓴𝓷𝓸𝓽 - 𝖽𝖾𝖿𝗍𝗈𝗇𝖾𝗌

𝓝as brisas dos seus olhos, consigo enxergar. Em seus braços, eu quero me afogar.

𑄝 ㅤ ̫ㅤ ☾ ㅤㅤ ׁ   ㅤ .  ㅤㅤ 𓈒ㅤ ꪆㅤㅤ◌

− 𝑴eu nome é Lucas, tenho 15 anos meus pronomes são 𝒆𝘭𝒆/𝓭𝓮𝓵𝓮.

sou gênero fluido. Me descobri assim em 2020, e foi como se eu finalmente começasse a entender mais de mim. Gênero fluido, pra mim, é quando minha expressão de gênero não fica presa em uma só definição. Tem dias que me sinto mais masculino, outros mais feminino, e tem momentos em que não me encaixo em nenhum desses extremos. Não é que eu mude, mas sim que essa liberdade me faz sentir mais eu mesmo, sem ter que me limitar a uma caixinha.

Além disso, sou pansexual. Gosto das pessoas pelo que elas são, não pelo gênero que têm. Me atraio pela conexão que sinto, pela personalidade, pelo jeito que me fazem sentir. Não importa se é homem, mulher ou não-binário, o que importa é a pessoa em si.

E, por ironia do destino, estou solteiro. Às vezes, acho até engraçado como as coisas acontecem. Eu até tenho vontade de me conectar mais com as pessoas, fazer mais amigos, mas, por algum motivo, sempre parece que falta algo para a conversa fluir ou a conexão ser mais profunda. Não que eu esteja desesperado ou com pressa, mas, de vez em quando, bate aquela vontade de ter alguém especial por perto, alguém que entenda e compartilhe as mesmas coisas que eu.

No fim das contas, acho que tudo acontece no seu tempo. Vou vivendo e curtindo o que tenho agora, e, quando for a hora certa, quem sabe, as coisas mudam. Até lá, foco nas minhas paixões e no que me faz feliz.

Agora, sobre o que eu gosto de fazer... Ah, tem muitas coisas. Por exemplo, mesmo sendo péssimo nisso, eu amo dançar.

Não precisa ser em lugar chique, nada disso. Às vezes eu simplesmente coloco uma música no celular, me tranco no banheiro e faço um verdadeiro show pra mim mesmo.

Sabe quando você se deixa levar e dança como se ninguém estivesse olhando? É bem isso. E mesmo que eu não tenha muito jeito, é o tipo de coisa que me faz feliz. O importante não é a técnica, é a sensação de liberdade.

E falando em música, ela é uma parte essencial da minha vida. Minha cantora favorita é a Billie Eilish.

A maneira como ela expressa sentimentos profundos nas suas músicas sempre me marcou muito. Suas letras têm um toque sombrio, melancólico, mas ao mesmo tempo, uma sinceridade que me toca.

Outra artista que adoro é Melanie Martinez. A estética, as músicas, as histórias que ela conta, tudo isso me prende de um jeito que poucas coisas conseguem. Mas, claro, minha playlist não para por aí. Eu escuto um pouco de tudo, porque a música, pra mim, tem que acompanhar o que estou sentindo no momento. Ela é como uma trilha sonora para cada fase, cada emoção.

Outra coisa que eu adoro fazer, mas sou horrível nisso, é desenhar. Sério, não tenho o menor talento pra desenhar, mas ainda assim, gosto.

Gosto de pegar um lápis e começar a rabiscar, mesmo que o resultado seja longe do que eu imaginei. Eu faço isso mais pelo processo do que pelo resultado final. Desenhar me acalma, me faz colocar pra fora o que está dentro de mim, mesmo que de forma torta. E por falar em colocar sentimentos pra fora, tem algo que eu faço muito bem escrever.

Escrever é como terapia pra mim. Adoro criar textos e poemas, principalmente aqueles que carregam uma tristeza, uma profundidade. Sabe, acho que eu consigo traduzir meus sentimentos melhor em palavras tristes. Não é que eu seja sempre triste, mas tem algo na melancolia que me faz sentir mais sincero, mais verdadeiro. É ali que eu coloco tudo que está preso dentro de mim.

𝐎blivion − ᥱ᥊⍴᥆sᥱძOnde histórias criam vida. Descubra agora