Capítulo 14

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Após a intensa conversa com Louise, Clara sentou-se em um banco da escola, ligando para Dante. O coração dela estava pesado ao relatar o que havia acontecido.

— Dante, eu falei com a Louise... — começou Clara, hesitante.

A voz de Dante do outro lado soou preocupada. — E como ela está?

— Não tão bem. Ela está se sentindo muito insegura e não acredita que você gosta dela de verdade.

Dante ficou em silêncio, processando as palavras de Clara. O peso da situação o deixou inquieto.

— Eu preciso falar com ela, Clara. Preciso que ela saiba o que sinto.

Clara assentiu, mesmo que ele não pudesse ver. — Acredito que isso seja importante. Mas você precisa agir rápido.

No dia seguinte, Dante estava determinado a se declarar, mas ao chegar à escola, descobriu que Louise não estava presente. A preocupação começou a crescer em seu peito.

Nos dias seguintes, a ausência de Louise se tornou mais evidente. Finalmente, o diretor os chamou para uma conversa.

— Dante, Clara, preciso informá-los sobre a Louise. Ela está internada no hospital por problemas respiratórios.

As palavras do diretor atingiram Dante como um soco no estômago. Clara olhou para ele, os olhos arregalados.

— Precisamos ir vê-la! — exclamou Dante, determinado.

No hospital, a atmosfera estava pesada. Ao entrarem no quarto de Louise, eles a encontraram deitada, com um sorriso fraco, mas seus olhos revelavam fraqueza.

— Oi, Louise — disse Clara, tentando soar otimista.

— Oi... — respondeu Louise, sua voz baixa.

Dante sentiu um nó na garganta. Ele se aproximou da cama, nervoso, mas determinado a se expressar.

— Louise, eu preciso que você me ouça — começou ele, seu coração batendo forte. — Eu realmente gosto de você. Eu sempre gostei.

Os olhos de Louise se arregalaram, surpresas misturadas com desconfiança. Dante continuou, sua voz firme.

— Eu admiro sua coragem, a maneira como você enfrenta tudo. Você é tão forte, mesmo quando não se sente assim. Sua bondade, seu sorriso, tudo em você ilumina o meu dia. Você é incrível, Louise.

Lágrimas começaram a escorregar pelo rosto de Louise. Dante se inclinou mais perto, seu olhar intenso.

— Não importa como você se vê. O que importa é quem você é, e eu vejo você. E eu gosto de você, de verdade.

Dante, em um impulso, se inclinou e a beijou suavemente. O beijo foi doce e cheio de sentimentos não ditos, um momento que selava suas inseguranças e anseios.

Quando se separaram, Louise olhou para ele, lágrimas nos olhos. — Eu... eu não sabia.

Clara, observando a cena, sorriu, aliviada. Ela percebeu que o amor entre eles poderia superar as inseguranças.

— Louise, você e Dante precisam conversar. Não deixe suas inseguranças falarem mais alto — sugeriu Clara, gentil.

Depois de alguns momentos, Louise assentiu, ainda emocionada. — Desculpe por tudo, Clara. Eu realmente não queria que você saísse da minha vida.

— Está tudo bem. Eu estou aqui por você, sempre — respondeu Clara, abraçando Louise.

A atmosfera no quarto se iluminou, e a conexão entre as três se fortaleceu. Elas sabiam que, juntas, poderiam enfrentar qualquer desafio que surgisse.

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