Capítulo 16: No Coração da Montanha

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Um homem, com os peitos estufados, adentra o salão real à passos calmos

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Um homem, com os peitos estufados, adentra o salão real à passos calmos. O lugar emanava um brilho sem fim. Joias e detalhes em ourou faziam parte da belas artes pintadas à mão nas paredes daquele espaço. Enorme vigas com acabamento em mármore trilhava o caminho até o trono vermelhos e deslumbrante. Era de encher os olhos. Tamanha beleza e riqueza concentrada em um só lugar.

— Bom dia, majestade! — Diz o sujeito transparecendo confiança em suas palavras.

Logo à frente, estava o rei, e diante dele, mais dois subordinados ajoelhados. Sua cara não estava nada amigável, pelo contrário, logo cedo o mau humor já transbordava pelo seu rosto.

O rei o ignora. Mas ele persiste em manter sua postura sem se deixar abalar pela arrogância do monarca.

Havia algo em comum entre os dois subordinados e o homem que acabara de chegar. Seus mantos negros. Aquela vestimenta era comum entre quatro homens naquele reino, e o número romano estampado em suas costas era característico. Junto ao rei, naquele salão, estavam presentes três dos quatro ministros reais.

— Trago-lhe boas notícias! — A palavras ditas pelo homem chama a atenção do monarca. O segundo e o terceiro ministro olham para trás e estampam em seus rostos raiva e inveja pela intonação alegre de Amis, o primeiro ministro.

O homem se aproxima do trono e ajoelha-se em reverência junto aos outros dois. Ele retira seu capuz e deixa sua orelhas pontudas amostra, assim como seus companheiros. O quarto ministro é o único humano dentre eles, e esse fato parece corroer os outros três por dentro. Talvez inveja. Preconceito. Não se sabe. Porém, eles não se contentam em um não-elfo fazer parte do arco ministerial.

— A guarnição que designei encontrou a tumba de Sarkov. — Diz Amis. Os outros dois ministros contorcem a cabeça incrédulos e ainda sim surpresos. Eles viam essa busca como uma corrida pelo ouro,  e todos almejavam essa conquista. Belial era a exceção.

— Onde?

— Nos extremos das terras do sul.

— E a adaga? — Pergunta o rei ao desenhar um sorriso eufórico.

— Ainda não a encontramos! — O homem responde e o sorriso do monarca se desmancha na hora. — O local é protegido por alguma magia antiga. Perdi muitos homens dentro da tumba. O lugar parece um labirinto.

— De mais quantos você precisa?

— De muitos!

— Liberem suas guarnições para Amis! — Diz o rei ao se referir aos outros dois homens, que apenas assentem sem questionar. — Deixem pelo menos cinco a dez Alferes comandando pequenas guarnições nas cidades maiores, e no máximo três nas vilas menores. Quero que cobrem os tributos de todos, sem exceção. E adicionem cinquenta dracas a mais nas cobranças. — Os homens se entreolham ao ouvir o tamanho absurdo que o rei acabara de impor nas prestações de impostos.

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