(História 3) Georgiana, é a filha mais nova de Sir Phillip e Eloise Crane. Em sua mocidade ela conhece o simpático Peter Helish, coroinha da igreja local. Logo se envolveu em um amor adolescente com o garoto sem se dar conta das dificuldades que enf...
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Phillip
Eloise me olhou de soslaio fazendo com que engolisse em seco. Ela fez um sinal com cabeça, me chamando para acompanhá-la até as escadas.
— Diga.
— O que quer que eu diga? Não matei Cornellius.
— Você pode não ter matado, mas tem algo à ver com isso.
— Bem...
— Phillip! O que você fez? — Eloise me deu um tapinha no meu braço fazendo com que eu pulasse para trás.
— Euespanqueiele.
— Você fez o quê? Onde foi parar o seu juízo? — El se chocou com a minha declaração.
— Eu sei. Não foi a coisa mais sábia à se fazer. Mas minha prenda, eu não podia deixá-lo impune dessa. Ele fez muito mal à nossa família!
— Bom, e pelo visto continua nos fazendo mal mesmo depois de morto! Céus, o irmão de Peter preso! E injustamente! — Pausou colocando a mão na cintura. — O que vamos fazer?
— Não se preocupe, eu vou cuidar para que ele seja liberto. Vai dar tudo certo.
— Está bem. Como será que esse incêndio aconteceu?
Ponderei à respeito por um momento, tentando imaginar as possibilidades que poderiam ter acontecido, e me lembrei das inúmeras velas que tinham naquela capela.
— Será que ele esbarrou em alguma vela?
— Céus! — Eloise riu. — Que jeito mais idiota de morrer!
— Idiota, mas não impossível...
A encarei tentando segurar o riso e ela soltou uma gargalhada, rendida à comicidade da situação. Logo me entreguei e me juntei à ela.
— Somos os piores!
— Somos! — Eloise segurou o riso mais uma vez e balançou a cabeça.
— Meu nardo...
— Sim?
— Obrigada por proteger a nossa família. Você foi incrível. — El sorriu ao piscar os olhos.
— Imagina minha prenda. Vocês são tudo para mim. Jamais poderia cruzar os meus braços e deixar que tocassem em meus filhos sem uma punição.
— Por falar em punição... E quanto à Georgie e Peter? O que faremos?
— Não há outra alternativa, todo o vilarejo viu ela abraçá-lo enquanto estava nu...
— Ela fez o quê? — El deu um gritinho.
— Foi para protegê-lo da chibatada, mas sinceramente, estou certo de que isso não foi bem visto pela sociedade. E logo os burburinhos vão se espalhar por toda Gloucestershire.
