CONFUSÃO NOTURNA

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Esse relato misturado, diz um pouco dos sentimentos humanos, bem longe do romance e da ternura vivida em muitos papéis, mas que esses sentimentos estão presentes desde a iniciativa do choro do bebê até a tosse do velho.
Vem ao longe, um anunciante de que caos? Sem a questão, sem nexo para iniciativa de erro ao andar das palavras, vem ele o professor de matemática das turmas, que em um breve tempo exerceu o cargo da coordenação da instituição escolar.
Passando para a segunda aula, vem ele na porta de cada sala, falando se alguém, havia deixado por desatenção, uma bicicleta encostada em uma moto, no que ocasionalmente, levantou barulhos pelas turmas, uns diziam:
-Se for bonita, eu quero - diziam os brincalhões de turma
-Se for bike, então não é minha, vi a pé mesmo
-De quem será então?
Muito mistério acerca da então bike sem dono, mas em toda situação, que envolve uma sociedade conjunta de interesses próprios, ia em alguma hora alguém de má fé pegar essa bike. Pois foi assim, sem intenções à mostra, um guri de estatura alta e cabelos loiros, saiu dali de sua sala, com mochila e astúcia aparente, ele foi na direção térrea do pátio escolar, onde dava direção a garagem de carros, motos, bicicletas e etc. Para ele, é um furto perfeito, um nato driblador de olhares que possam julgar o que ele estaria fazendo fora de sala, mas convincente de sua malandragem, ele pegou de mansinho a bicicleta. Quando ele menos esperava, guarda Luis, Luis, o nosso herói, se é assim que podemos colocar ele nesse papel de impedimento. Luís perguntou.
-Oi meu jovem, o que fazes aqui tão cedo pra partida
Com desculpa fajuta de que sua mãe estava passando mal, e que na função de filho único (o fofoqueiro que descreve sua fic, não sabe nada da vida do otário). Desacreditado disso, o guarda pediu para ele sair pelo portão mais longe do local onde estava a bicicleta. Nesse momento de fuga legal, aparece o professor Valdir, que grita um grito que pôde ser ouvido por todo quarteirão ocupado pela instituição, falando em clemência chorada
-Epa! Essa...essa bicicleta é minha!
Aqui, meus amigos, começa o zuzuzu do nosso causo. Os alunos olharam pela janela, e viram o malandro correndo para fora, e isso foi alastrada rm muita euforia para outros corredores, que a professora de uma turma falou
-Eita, assalto.
Foi o acuúmulo, o chinês correu exagerado, o cego curou-se da cegueira, o deficiente da perna, curou-se para o tumulto, tudo o que não era esperado, foi levantado para ver essa confusão, interrompeu amores e confliutos para a ação natural do homem em conjuyto de linchamento.
De longe vimos, de perto só boatos, mas o que se deu do guarda para o meliante? Foi imobilizado pelo guarda, foi levado até a entrada principal do colégio, onde foi dirigido a uma espera, com isso o professor dono da bicicleta, fez-se vítima demais, o guarda? um herói.
Mas assim acaba esse conto? Obviamente que não, pois mesmo depois de todo murmúrio, ouve-se um grito de choro, que dor no ouvido aquele gemido falso de arrependimento. Todos correram, novamente, os doentes e mortos saíram de seu leito para ver essa fofoca, havia boatos vindo de quem via e de quem nem se interessava pela causa.
-Acabei de ouvir que chutaram ele
-Pois me contaram que ele tentou fugir
-Eu acho bem feito ele ter apanhado
-Mas você acha que bateram nele?
-Me contaram...
Nesse me contaram e me falaram, não saiu conclusão. depois de cinco idas e vindas, cessou no intervalo essa confusão, o guarda deu seu horário, foi-se ao lar o nosso herói. tudo se apaziguou, nas ouve desde esse dia um desfecho certo dessa confusão, nem nada sobre nada, até notei que ninguém falava mais de um raro tumulto ali do Instituto. Enfim, o que se deu? Fica agora na nossa imaginação.¹

[1] "o malandrão" foi visto mostrando seu dedo do meio em direção ao prédio público. (que gesto feio, Sr. loirão). (n.a.)

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