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MARINA

O toque dele na minha pele era como fogo. Cada movimento, cada carícia, parecia me levar mais fundo em um turbilhão de sensações que eu mal conseguia controlar. Roberto me segurava firme, e a força dos seus braços, o jeito como ele me puxava para perto, me fazia sentir tão desejada que era difícil pensar em qualquer coisa além do que estava prestes a acontecer.

Suas mãos subiram pelas minhas costas, entrando por baixo da camisa que eu usava, e eu senti meu corpo se arquear involuntariamente, buscando mais contato. Seus dedos exploravam cada centímetro da minha pele, traçando caminhos que deixavam um rastro de calor. Meu coração batia tão forte que eu tinha certeza de que ele podia ouvir.

— Marina... — ele murmurou contra meus lábios, a voz baixa, rouca, carregada de desejo.

Suas mãos subiram até a barra da camisa e, com um movimento ágil, ele começou a levantá-la, os dedos firmes, mas gentis, roçando minha pele. Quando a peça passou pela minha cabeça, senti o ar frio contra a pele exposta, contrastando com o calor das mãos dele. Eu tremi, não só pela mudança de temperatura, mas pela expectativa que se construía dentro de mim, cada vez mais intensa.

Roberto olhou para mim, os olhos fixos nos meus antes de descerem lentamente pelo meu corpo. Eu podia ver a fome neles, a maneira como ele me devorava com o olhar, e aquilo fez algo dentro de mim se contorcer de prazer. Ele não disse nada, apenas se inclinou para frente, as mãos segurando firmemente minha cintura enquanto seus lábios encontravam meu pescoço.

O toque quente e úmido dos lábios dele contra minha pele fez meu corpo reagir de imediato. Meus dedos se enroscaram em seus cabelos, puxando de leve, e senti um gemido escapar dos meus lábios, baixo e trêmulo. A sensação era avassaladora, como se cada beijo que ele deixava em minha pele estivesse gravando seu nome em mim.

— Você é tão linda... — ele sussurrou, sua voz vibrando contra meu pescoço, fazendo com que um novo arrepio percorresse meu corpo.

Suas mãos subiram, os dedos traçando um caminho até alcançarem meus seios. Quando ele os segurou, firmes, mas ao mesmo tempo cuidadosos, eu arfei, sentindo a resposta imediata do meu corpo. O calor que se acumulava dentro de mim parecia estar em ebulição.

Roberto abaixou a cabeça, e antes que eu pudesse entender o que ele ia fazer, seus lábios envolveram meu seio, a língua quente deslizando pela pele sensível. Meus olhos se fecharam, e eu mordi o lábio para não gemer alto demais. A sensação era intensa, quase avassaladora, como se toda a tensão dos últimos dias estivesse concentrada naquele único ponto.

— Porra, Roberto... — murmurei, a voz embargada pelo desejo.

Ele continuou, sugando, chupando, mordiscando de leve, enquanto suas mãos exploravam meu corpo, como se quisesse memorizar cada curva, cada reação. Meu corpo respondia a cada toque, cada beijo, e eu podia sentir o calor aumentando, crescendo, se acumulando em um ponto que eu mal conseguia controlar.

Quando ele se afastou para passar para o outro seio, eu quase gemi de frustração, mas logo a sensação foi substituída por um novo prazer, ainda mais intenso. A língua dele fazia movimentos suaves, círculos lentos que deixavam minha pele em chamas. Meus dedos se enroscaram mais firmemente em seu cabelo, puxando-o contra mim, e eu deixei escapar um suspiro pesado, sem conseguir me controlar.

— Roberto... — Meu tom era uma mistura de súplica e necessidade.

Ele levantou a cabeça, os olhos escuros e intensos se fixando nos meus. Por um momento, ficamos assim, presos um no olhar do outro, e eu soube, naquele instante, que não havia mais volta. Eu queria aquilo, queria ele, e nada mais importava.

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