Capitulo 1 o corpo

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Samuel foi despertado por uma luz incômoda que lhe atingia o rosto.
Seus olhos se abriram devagar, revelando uma visão estranha e perturbadora: ele estava em uma feira que parecia fazer parte de um festival japonês. Ao redor, multidões de pessoas vestiam máscaras completamente brancas, sem aberturas, como se fossem figuras esculpidas sem vida. Ao seu lado, um corpo imóvel escorria um líquido espesso e negro. Quando ele lançou um olhar atônito para a cena, as figuras mascaradas, como se movidas por um sinal silencioso, começaram a correr em várias direções. Confuso e sem entender o que se passava, Samuel sentiu sua mente girar e a visão se tornar nebulosa. Tudo se apagou.

Quando seus olhos se abriram novamente, ele percebeu que estava de volta ao seu quarto. O festival, as máscaras, o líquido negro... tudo não passava de um sonho. Ao seu lado, enrolado sobre as cobertas, estava Alfred, seu gato preto, observando-o com seus olhos atentos.

A cabeça de Samuel ainda girava com as imagens desconexas do sonho, mas ele logo foi arrancado de seus devaneios pelo brilho do despertador. Eram seis horas da manhã. Sexta-feira. Ele precisava se apressar para a escola.
Ainda um pouco tonto, Samuel levantou-se da cama, esfregando os olhos enquanto arrastava os pés até o banheiro. Diante do espelho, viu seu cabelo preto, completamente bagunçado. Com um suspiro, pegou a escova e começou a desfazer os nós, antes de escovar os dentes.

Ao voltar para o quarto, abriu o armário e pegou o uniforme: uma calça azul-marinho, uma camiseta branca e um casaco fino, também azul-marinho, todos com o símbolo da "Escola Horizonte Jacarei" bordado no peito. Calçou seus tênis pretos e jogou a mochila sobre a cama, pronto para enfrentar mais um dia. Foi então que um miado alto e insistente ecoou pelo quarto, vindo de Alfred, que parecia impaciente, como se estivesse lembrando-o de que ele não era o único esperando por atenção naquela manhã.

- Droga... — murmurou Samuel ao perceber o que havia feito.
Ele rapidamente puxou a mochila de cima da cama, no exato momento em que Alfred, seu gato preto, se arrastava para fora das cobertas, revelando-se.

- Meu Deus, desculpa, Alfred! Eu não vi que você estava aí! — disse ele, estendendo as mãos para pegar o gato.
Mas antes que pudesse segurá-lo,
Alfred arranhou sua bochecha com uma precisão felina, pulando de seus braços e saindo apressado do quarto.

— Ai, caralho, que dor! — Samuel exclamou, levando a mão ao rosto, sentindo a ardência do arranhão.
Ainda com a mão na bochecha, ele se arrastou até o banheiro, onde, ao encarar o espelho, viu a marca vermelha e inflamada deixada pela unha do gato.

Ainda com a mão na bochecha, ele se arrastou até o banheiro, onde, ao encarar o espelho, viu a marca vermelha e inflamada deixada pela unha do gato

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- Droga... - resmungou, percebendo o estrago. Com pressa, começou a vasculhar as gavetas em busca de um curativo, mas encontrou apenas espaços vazios.
De repente, uma voz às suas costas o fez pular de susto.

De repente, uma voz às suas costas o fez pular de susto

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⏰ Última atualização: Oct 17 ⏰

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