Epílogo

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Phillip

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Phillip

Levantei bem cedo no dia seguinte, me despedi da minha esposa e fui até o posto policial do vilarejo a fim de libertar Dante da detenção. Ele estava lá por minha culpa e não poderia conviver com a responsabilidade de deixá-lo apodrecer.

— Sir Phillip. — O guarda me cumprimenta.

— Olá senhor Brown, como vai? Vim visitar um de seus detentos. Dante Alistair Clifford.

— Não estamos recebendo visitas hoje.

— Nem se estivesse de bom humor? — Ofereci um suborno para ele e o mesmo pegou rapidamente o escondendo na farda.

— Certo, mas seja rápido.

Como as pessoas são manipuláveis por dinheiro...

Cheguei até a cela de detenção de Dante, que por um acaso era a única que estava habitada, já que o índice de criminalidade de Gloucester é quase zero...

O garoto estava com seus cabelos pretos despenteados  e tinha uma expressão irritada.

— Dante?

— Sir Phillip? O que veio fazer aqui?

— Bom dia para você também.

— Ah... Me desculpe, só fiquei surpreso. Não esperava uma visita sua. Aconteceu alguma coisa? Peter está bem?

— Sim, está tudo bem. Não precisa se preocupar. Eu vim por você.

— Por mim? — O rapaz me olhou confuso. — Para quê?

— Eu vim pagar a sua fiança.

— Obrigado Sir Phillip. Mas não é tão simples assim. Me incriminaram de homicídio! E não de um estelionato de meia tigela qualquer! Mesmo pagando minha fiança, podem me prender novamente por falta de provas...

— Compreendo. Eu queria encontrar uma forma de te ajudar.

— Eu agradeço, mas vamos ter que deixar a justiça tomar seus próprios rumos... — Pausou — Sir Phillip? Por quê quer tanto me ajudar? Sabe que a minha família tem posses e que seria fácil pagarem minha fiança.
Por quê se importa tanto? — Ponderou — A não ser que...

— Shhh! Melhor ficar de bico calado!

— Céus, foi você? Matou o velho? — Dante sussurrou em choque.

— Eu não matei ninguém! Só o deixei gravemente ferido. — Certo, pareceu fazer mais sentido na minha cabeça.

? — Dante diz com ironia ao me encarar.

— Bem, o destino se encarregou do resto. O incêndio realmente foi acidental.

— Mas como vamos poder provar isso?

— Eu não faço ideia. Mas podemos arranjar testemunhas para você. Que certifiquem de que você estava em minha casa na hora da morte de Cornellius.

— Nada disso. É melhor evitar essa coisa de testemunhas. Porque você não estava lá e pode ter sido visto na rua... Aí que o tiro sairia pela culatra mesmo, e terminaríamos os dois, presos.

Confissão proibida de Georgiana Crane (OS CRANE- PHILOISE). Onde histórias criam vida. Descubra agora