Uma garota sem saber como era o mundo lá fora, sem amigos e sem boas memórias. Ayanna Hikari cresceu em um laboratório sendo testada e acabou criando quatro individualidades em seu corpo. Depois de anos, Ayanna foi salva por Mirko, que era como uma...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⌁
Eu beijei o Bakugou. Puta que pariu.
A noite da pizza ainda estava rolando, mesmo sendo 00:30 o pessoal estava agitado e quase quebrando o dormitório inteiro. Eu ria, brincava e até mesmo dancei junto com Mina e Hanny. Eu tinha beijado o Bakugou, eu tava feliz pra caralho!
Quando minha ficha caiu, e eu vi que gosto daquele desgraçado, eu ainda estava com a Liga dos Vilões e tudo que eu queria era vir correndo só por ele.
Não posso pensar no que aconteceu lá. Não posso.
Porra, eu beijei o Bakugou! Confesso que foi meu primeiro beijo que eu cedi sem me sentir nojenta, e quando os braços dele se enrolaram pelo meu corpo... Puta merda!
Caralho, eu sentei no colo dele, meu Deus, eu... Confirmado, eu vou ficar maluca.
— Quem vai lavar a louça? — Midoriya indagou com os olhinhos fundos de tanto sono.
— Deixa que eu lavo! — respondi de imediato, me levantando do sofá.
— Eu vou te ajudar — a voz rouca do Katsuki ecoou pelos meus ouvidos, me fazendo arrepiar.
Eu sempre fui tão sensível em relação a ele assim?
Acenei com a cabeça indo em direção a cozinha junto com ele. Comecei a lavar a louça enquanto ele secava e guardava o que eu entregava — já limpo — pra ele. Eu não conseguia segurar meu sorrisinho bobo quando nossas mãos se encostavam "sem querer" na maioria das vezes, ou quando ele me encarava e descaradamente ficava olhando fixo pra minha boca.
Olhei pra trás e vi que só tinha Denki, Mina, Sero, Hanny e Kirishima na sala, e todos estavam distraídos demais pra olhar pra mim e pro loirinho.
— Vem cá — sussurrei pra ele e o mesmo se aproximou de mim. Fiquei nas pontas do pé, por causa da nossa diferença de altura e roubei um selinho rápido dele, com medo de alguém ver.
Ele guardou o último copo e prato que faltavam, logo colocando sua mão na minha cintura e sussurrando bem no pé do meu ouvido:
— Depois passa lá no meu quarto, mas se você não quiser, foda-se também.
Ele não deu tempo de eu responder, logo ele subiu para os dormitórios e me deixou ali plantada.
Eu vou enlouquecer.
— Ué, o Bakubro já foi? — a voz de Kirishima me tirou do transe.
— Ele disse que preferia ir dormir do que ficar aqui. Sabe como ele é, né — menti.
Fiquei ali com eles por mais uns dez a vinte minutos, logo falei que tava com sono e iria dormir.
Fui pro meu dormitório e tomei um banho, colocando uma blusa de moletom cinza e uma calça legging preta. Meu cabelo já estava passando do meu ombro e pela primeira vez, eu não senti vontade de cortá-lo até agora. Sentei na cama e tentei colocar meus pensamentos em ordem.