🍼✨: Capítulo -5

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Jung-Kook _On
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Eu não quero ir à escola amanhã, não quero passar vergonha.

A minha bexiga doía de tanto xixi eu segurar; não queria fazer as minhas necessidades naquela fralda. Eu estava usando apenas isso e não queria que ninguém me visse com a fralda molhada.

- Ji-Min: Olha, meu amor, o papai fez um suquinho de laranja para o bebê. Você quer?

Ah não, se eu tomar isso, eu não conseguirei segurar mais. Eu não vou tomar.

A noite passou tão depressa; eu nem dormi direito.

- Ji-Min: E uma dedeira bem gostosa de amendoim.

Sua mão ia até a minha fralda, dando um leve aperto, me deixando ainda mais constrangido.

- Ji-Min: Você ainda não fez xixi? Será que eu terei que te dar remédio para isso?

Me assusto ao ouvir essa palavra; eu não quero, não quero tomar remédio nenhum.

- Jung-Kook: Remédio não. - Falo desesperado, não quero nunca mais tomar remédio na minha vida.

- Ji-Min: Então, se você não passar a fazer e ficar segurando o xixi, eu não terei outra escolha a não ser medicá-lo. Você quer isso?

- Jung-Kook: Não, por favor.

Eu era tão feliz e não dava valor; agora, a minha vida se resume a chorar, implorar e me humilhar para não ser machucado e humilhado.

- Ji-Min: Então faça, Jung-Kook. Eu estou esperando para te trocar.

- Jung-Kook: Dada. -Essa palavra sai tão amarga que me faz querer morrer.

- Ji-Min: Não chora, meu filho. O papai faz tudo isso porque te ama. É para o seu bem.

- Ji-Min: Você acha que eu me sinto bem fazendo isso com você? Eu só quero cuidar de ti, meu filho. Eu não te proíbo de nada, só te peço para cumprir as regrinhas que o papai te impôs.

- Ji-Min: Você pode sair, chamar seus amigos para vir aqui. Sair com seus amigos eu não te proíbo de nada, só te peço para ser obediente ao papai, amor.

- Ji-Min: Você precisa de mim, precisa dos meus cuidados. E eu quero cuidar de você.

- Jung-Kook: Mas eu não quero, eu não te pedi nada disso. Eu não sou o seu filho, você não é o meu pai e nunca vai ser.

- Ji-Min: O que eu sou seu?

- Jung-Kook: Nada. Você não é nada, é um homem doido que deveria ser internado ou preso. - Falo, já não aguentando mais.

- Ji-Min : Não, resposta errada. - Ele falava tão calmo e com um sorrisinho cínico que me dava ódio.

- Ji-Min: O que eu sou seu, neném?

- Jung-Kook : Eu não sou um neném! - Não consigo me conter; estava tão irado e cego de raiva que não conseguia mais podar nas palavras.

O homem suspira, olhando diretamente para os meus olhos, me perguntando mais uma vez. Só que agora, mais sério, não tão controlado como outrora se encontrava.

- Ji-Min: O que eu sou seu, Jung-Kook? - Sua mandíbula travada demonstrava o ódio guardado dentro de si, prestes a sair a qualquer momento.

- Ji-Min: Vejo que você ainda não está pronto para ir à escola, não é mesmo? Como um neném não reconhece o seu próprio papai? isso não pode acontecer.

- Jung-Kook: Por favor, pare de fazer isso comigo; eu quero a minha vida de volta, a vida que você me roubou.

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