03 • VOZ ROUCA

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∆ Leah

O dia seguinte chegou com a mesma atmosfera de expectativa que eu tinha sentido ao entrar pela primeira vez na empresa. Ao chegar ao escritório, o prédio parecia quase tão imponente quanto na minha primeira visita, e a sensação de estar à beira de um grande desafio não tinha diminuído.

Minha primeira tarefa foi familiarizar-me com o ambiente de trabalho e entender melhor as dinâmicas da empresa. Eu passei a manhã conversando com alguns colegas e tentando absorver o máximo possível sobre a cultura da empresa e as expectativas para o meu cargo. No entanto, a maioria das conversas sobre Sukuna revelava mais sobre o impacto que ele tinha sobre todos, e não tanto sobre seu verdadeiro caráter.

— Você ouviu falar do Sukuna? — perguntou um colega, Mike, enquanto tomávamos um café na copa. — O homem é um gênio dos negócios, mas dizem que tem um temperamento terrível. Os rumores dizem que ele não tem problemas em demitir alguém se achar que não está à altura.

— Sério? — perguntei, tentando esconder minha inquietação. — E como é trabalhar diretamente com ele?

Mike fez uma expressão de preocupação.

— É desafiador. Ele tem um padrão muito alto e uma forma peculiar de fazer as coisas. Não se assuste se ele te pressionar. É só o jeito dele de testar as pessoas.

Sua descrição não ajudou a acalmar meus nervos, e eu comecei a me perguntar como poderia me destacar em meio a essas expectativas e pressões.

Mais tarde, uma convocação para uma reunião de equipe chegou em minha caixa de entrada. Era uma reunião com Sukuna para revisar o andamento dos projetos e discutir novas estratégias. O encontro estava agendado para o final da tarde, e eu estava ansiosa e nervosa ao mesmo tempo.

Quando a reunião começou, todos se reuniram na sala de conferências, e Sukuna entrou com seu costumeiro ar imponente e fodidamente lindo. Ele se dirigiu à mesa, onde todos estavam já acomodados, e começou a discussão com um olhar crítico.

— Vamos começar com uma atualização sobre o projeto de fusão, — Sukuna disse, com sua voz grave e autoritária. — Eu quero saber onde estamos e quais são os próximos passos.

A equipe apresentou os relatórios e as atualizações, e Sukuna fez perguntas incisivas sobre cada ponto. Era evidente que ele estava atento a cada detalhe, e qualquer erro ou omissão era prontamente abordado com um olhar severo.

Finalmente, chegou a minha vez de apresentar. Eu respirei fundo e comecei a falar sobre o progresso do meu setor, enfatizando as estratégias e as melhorias que havia implementado. Sukuna ouvia atentamente, mas seu olhar intenso parecia avaliar cada palavra que eu dizia.

— Leah, — ele interrompeu, com um tom que não deixava espaço para dúvidas. — Você mencionou algumas estratégias novas para melhorar a eficiência. Pode me explicar um pouco mais sobre como pretende implementá-las e qual o impacto esperado?

Eu me preparei para responder e comecei a explicar os detalhes das minhas propostas. Enquanto falava, percebi que Sukuna estava observando cada movimento meu com uma intensidade que me fazia sentir como se estivesse em um palco. Eu sabia que essa era a oportunidade para mostrar minha competência e resolver qualquer dúvida que ele pudesse ter, na também sabia que era um jeito de me aproximar dele ainda mais.

— E quanto ao orçamento? — Sukuna perguntou, cortando minha fala. — Como essas mudanças vão afetar os custos?

Eu apresentei uma análise detalhada, tentando ser o mais clara e concisa possível. Sukuna continuava a me questionar com uma precisão quase implacável, e eu sentia a pressão aumentando a cada momento. Mas eu estava determinada a mostrar que estava preparada para o desafio.

Finalmente, Sukuna fez uma pausa e olhou para mim com um sorriso sutil que não chegava a alcançar seus olhos.

— Você parece ter uma boa compreensão das questões, Leah. — Ele disse. — Mas lembre-se, em nossa empresa, a excelência é uma expectativa, não uma escolha. Quero ver resultados concretos.

Eu assentiu, tentando manter a calma.

— Entendido, senhor. Estou comprometida em entregar resultados que atendam às suas expectativas.

Com um aceno de cabeça, Sukuna sinalizou o fim da reunião. Todos se levantaram e começaram a sair, mas eu fiquei um momento a mais, observando-o enquanto ele revisava alguns documentos. O desafio de impressioná-lo parecia ter se intensificado.

Quando finalmente saí da sala de conferências, o peso das palavras de Sukuna ainda estava presente. O confronto profissional havia sido exigente, mas também uma oportunidade de mostrar que eu tinha o que era necessário para me destacar na empresa. Sentia que precisava de mais do que competência para prosperar nesse ambiente; era preciso coragem e resiliência para enfrentar os desafios que Sukuna parecia colocar diante de mim.

Na noite que se seguiu, enquanto eu revisava minhas anotações e preparava planos adicionais, não pude deixar de pensar nos olhares que eu recebia dele. Mordendo os lábios, dei um leve sorriso e ao me deitar na cama, respirei fundo.

— Que homem é aquele? — perguntei a mim mesma, enquanto fechava os olhos e o imaginava. — Além de ser lindo, ele é alto e tem uma voz bem sedutora. Puta merda, vai ser um desafio trabalhar com o chefe daquele. 

Virando para o lado, me aconcheguei no edredom e apaguei as luzes. [...]

O dia seguinte prometia novos desafios e oportunidades, e eu estava decidida a enfrentá-los com a mesma determinação que havia mostrado até agora. Era um ambiente competitivo e intenso, mas eu sabia que, para alcançar o sucesso, teria que provar minha capacidade em cada passo do caminho.

Enquanto olhava pela janela de casa e via a cidade iluminada à noite, uma sensação de determinação me envolveu.

— Ah… — suspirei pesadamente.

O trabalho com Sukuna seria exigente, mas também era uma chance de mostrar a mim mesma que eu poderia superar qualquer obstáculo que surgisse. Com um suspiro de determinação, me preparei para o que estava por vir, sabendo que cada dia seria uma nova oportunidade para conquistar meu lugar e impressionar o enigmático CEO.

AOS DELÍRIOS DA SEDUÇÃO • Ryomen SukunaOnde histórias criam vida. Descubra agora