I wish you stayed in my memories

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Por dias, Anthony lutou com a repetição constante do sonho ou memória que havia se infiltrado em sua consciência e pesava muito em seus pensamentos. Era como se sua mente estivesse atormentada por um lembrete constante de uma possibilidade que parecia um de seus piores pesadelos.

Toda noite, enquanto suas pálpebras ficavam pesadas e o sono ameaçava dominá-lo, ele silenciosamente saía da cama, tomando cuidado para não perturbar Penelope. Então, ele se trancava em seu escritório, seu coração disparado incontrolavelmente. Para acalmar sua mente acelerada, ele mergulhava na leitura de Orgulho e Preconceito, buscando conforto em suas páginas.

Anthony nunca havia compartilhado seu sonho com Penelope, seu coração estava pesado pelo medo e pela incerteza. Ele estava aterrorizado que pudesse ser uma lembrança, uma realidade horripilante de um passado distante. A lembrança do rosto sem vida dela, o som assustador de seus gritos e choros atormentavam todos os seus pensamentos.

A voz gentil de Penelope interrompeu sua linha de pensamento, seus braços o envolvendo em um abraço reconfortante. "Amor, notei que você tem andado distante ultimamente", ela disse suavemente.

Quando Anthony olhou para ela, ele não pôde deixar de estudar seu rosto atentamente, comparando-o à imagem que assombrava seu sonho. Ele colocou as duas mãos em suas bochechas e se inclinou para pressionar um beijo carinhoso em sua testa.

"Eu te amo, Penelope", ele sussurrou, sua voz cheia de uma mistura de amor e proteção. "Eu te amo mais do que você jamais saberá."

O sorriso de Penélope aqueceu seu coração enquanto ela colocava a mão gentilmente em seu rosto.

"Eu também te amo, Anthony", ela respondeu.

Anthony a puxou para um abraço, seus corpos próximos enquanto ele beijava o topo da cabeça dela. Ele então a guiou para sentar em seu colo, envolvendo-a em seus braços. Penelope envolveu seus braços em volta do pescoço dele, preocupação estampada em seu rosto.

"Diga-me, Tony, o que está te incomodando?"

Anthony suspirou, abraçando-a mais forte.

"E-eu fui perturbado por um sonho, mais como um pesadelo ou uma memória... ou não sei. Mas Pen, eu- nós..." ele fechou os olhos de dor. "Nós perdemos um filho uma vez?"

Penelope engasgou suavemente com suas palavras, sua mão se movendo para descansar protetoramente em sua barriga grávida. As mãos de Anthony se moveram para esfregar suas coxas, buscando segurança em seu toque.

"Sabe... eu rezei para que todas as memórias dolorosas que você teve nunca retornassem," ela sussurrou. "Aquelas que eu não suportaria que você passasse."

Anthony segurou suas mãos e beijou seus dedos.

"Não, Pen," ele respirou, sua voz grossa de emoção. "Você passou por tanta coisa. Eu odiei o que vi. Não acredito que quase perdi você."

Penélope colocou a mão dele na barriga grávida dela.

"Anthony, o passado está no passado. Nós vencemos todos os obstáculos que surgiram em nosso caminho, incluindo o nascimento de nossos lindos filhos, sete no total, contando este pequeno", ela disse.

Anthony assentiu, enterrado na maciez do seio dela.

Penélope deixou que ele chorasse enquanto esfregava suas costas suavemente.

"Você estava morta, Pen, você estava- eu pensei... eu odiava isso. Por favor, nada mais de crianças," ele soluçou.

Penelope não conseguiu evitar rir do apelo dele, mas levantou a cabeça dele para que ele olhasse para ela. Ela gentilmente enxugou as lágrimas dos olhos dele, depositando um beijo carinhoso em cada pálpebra.

Remember me, my moonOnde histórias criam vida. Descubra agora