Capítulo 15: Rastreamento e Vigilância

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Lucas estava em seu apartamento, ainda tentando processar os eventos recentes, quando uma batida firme na porta o fez saltar. Ao abri-la, encontrou dois homens em trajes casuais, mas com um ar sério e autoridade evidente em seus olhares. Eles exibiram seus distintivos discretamente, explicando que eram policiais disfarçados e que precisavam conversar com ele sobre as ameaças recentes.

"Você deve ser Lucas. Podemos entrar?" perguntou um dos policiais. Lucas assentiu, permitindo a entrada dos dois homens. Eles se sentaram na sala e começaram a fazer perguntas, querendo ouvir cada detalhe das ameaças que Marco havia feito.

Lucas suspirou, tentando manter a calma. “Marco me abordou primeiro no escritório. Ele disse que eu deveria me afastar da Jennie ou enfrentaria consequências graves. Mas no café, ele foi ainda mais explícito. Falou que, se Jennie não o escolhesse, não ficaria com mais ninguém... que poderia nos matar.”

Os policiais trocaram olhares preocupados enquanto anotavam cada palavra. “Isso confirma o que temíamos,” disse um deles. “Precisamos agir rápido.”

Enquanto Lucas terminava seu depoimento, os policiais agradeceram e o orientaram a não fazer nada arriscado e manter o contato aberto com eles. “Vamos protegê-lo, mas é importante que você siga nossas instruções. Também grampearemos seu telefone, caso Marco faça outra tentativa de contato.”

Após saírem do apartamento de Lucas, os policiais dirigiram-se ao café onde Marco havia feito as ameaças mais recentes

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Após saírem do apartamento de Lucas, os policiais dirigiram-se ao café onde Marco havia feito as ameaças mais recentes. Eles conversaram com o gerente e solicitaram as imagens das câmeras de segurança do dia do incidente. O gerente, preocupado com a gravidade da situação, prontamente forneceu as gravações.

No quartel da polícia, o pai de Jennie estava diante de uma grande tela, analisando cada segundo das imagens com atenção absoluta. Ele viu claramente Marco entrando no café, a expressão ameaçadora em seu rosto e o momento em que se aproximou de Lucas. Observou com raiva contida a maneira como Marco se impôs, a frieza nos gestos, a forma como parecia desfrutar do medo que provocava em Jennie e Lucas.

“Covarde…” o investigador sussurrou entre dentes, os punhos cerrados de raiva.

Enquanto assistia, ele percebeu um detalhe importante: o carro de Marco estacionado do outro lado da rua. Focando no veículo, conseguiu visualizar a placa claramente. Não perdeu tempo e imediatamente chamou sua equipe.

"Encontrem esse carro. Quero saber cada movimento que ele faz, por onde passa e onde estaciona. Agora!" ordenou, sua voz carregada de determinação. "E coloquem equipes para seguir Marco. Não vamos permitir que ele continue com essas ameaças."

O rádio da equipe policial logo começou a captar a movimentação. Os agentes rastrearam o carro, que foi visto circulando por diferentes bairros da cidade. Eles monitoravam seus movimentos em tempo real, mantendo uma distância segura para não alertar Marco sobre a vigilância.

Enquanto isso, a equipe de comunicação começou a grampear o telefone de Lucas, preparava-se para interceptar qualquer mensagem ou ligação que pudesse surgir. Queriam estar prontos caso Marco tentasse mais alguma investida.

De volta à sala de controle, o pai de Jennie não desviava o olhar da tela. Ele estava determinado a proteger sua filha, a afastar o monstro que ameaçava seu mundo. E a cada passo que sua equipe dava, ele sentia que estava mais perto de finalmente colocar as mãos em Marco.

“Você não vai escapar desta vez,” ele murmurou, observando os pontos vermelhos se movendo no mapa digital que acompanhava o trajeto do carro de Marco. “Se você ousar chegar perto dela novamente, será a última coisa que fará.”

O jogo de gato e rato havia começado, e o pai de Jennie sabia que não descansaria até ver Marco atrás das grades ou, se necessário, caído sem chances de se reerguer.

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