𝟮𝟱.

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𝙢𝙖𝙙𝙖𝙡𝙚𝙣𝙖 𝙗𝙧𝙞𝙩𝙤 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬.

acordo ao lado dele. sei perfeitamente o que fiz. e talvez não me tenha arrependido. mas se alguns dos meus amigos descobrirem, eu estou literalmente morta, e posso dizer quem o fez. se acontecer. muito provavelmente a daniela. e mandava-me da ponte a baixo. estamos ambos vestidos. e ele fica a observar-me. eu sorri minimamente de olhos fechados. e tapei o rosto. ele solta um risinho. ele retira as minhas mãos do meu próprio rosto e beija-me a testa.

às 21, estou aqui para te vir buscar. - pausa. okay? - eu acenei com a cabeça e viro a cabeça para o outro lado para voltar a dormir. quando ele se aproxima para me dar um beijinho na cabeça, sinto o seu perfume a vir-me pelas narinas a cima. até logo, miúda gira. - e oiço uma porta a bater. levanto-me e começo a fazer as minhas higienes.
e ligo precisamente ás minhas melhores amigas.

o que aconteceu? - sabrina perguntou. eu solto um risinho. e pentei-me, elas notaram que o cabelo estava com vários nós. a daniela abre a boca ao mesmo tempo do que a sabrina. prendo o cabelo e depois da chamada, vou direita para o banho.

foi com quem? - pergunta a daniela. eu meto a mão no rosto. e a resposta vêm-lhes à cabeça.

tens de ver tutoriais no youtube de como te valorizares. - sabrina comentou. e a daniela acenou com a cabeça.

uma recaída nunca fez mal a ninguém. vocês também vão á festa do vasco, o rodrigo convidou-me. e já sabem como funciona. - se elas forem, eu também vou, caso contrário, estou muito bem em casa.

por mim. - daniela encolhe os ombros. sabrina acenou. é a que horas? - a daniela pergunta.

às nove o rodrigo vêm-me buscar.
agora não sei em concreto. informem-se, o rego deve saber. - olho para o ecrã da daniela. ela sorri.

rego, sabes alguma cena da festa do vasco? - ela berra. e ouve-se a voz dele. e ambas abrimos a boca, eu e a sabrina. ela solta um risinho e o rego aparece sem camisola. e acena para as duas. nós soltamos um risinho.

oh eu acho que é as vinte e uma mesmo, o melro disse. - disse o rego. depois de bazar do quarto da daniela. eu e a sabrina ainda estamos de boca aberta.

pensas que és a única caixa de surpresas, tu. - diz a daniela e ambas rimo-nos. a sabrina continua de boca aberta. o que nos motiva a rir mais.

olhem, eu vou tomar banho, e depois vou ter de ir para o programa ver aquela loira falsa oxigenada. - digo. e elas acenaram com a cabeça.
saí da chamada depois de me despedir delas. e entro na banheira para tomar um bom banho, e meter bastante amaciador nas pontas, todas embaraçadas. depois saí com a toalha enrolada ao meu corpo. seco-me á toalha, e visto um outfit depois de alisar o cabelo. prefiro o meu cabelo liso, do que natural.
mas ignoramos. maquilho-me. especialmente para cobrir os chupões que o rodrigo me fez ontem.
como qualquer coisa e estou pronta para ir para o programa. e dentro do trabalho, deparo-me com um rosto, que não me traz boas memórias, sinto o meu coração a acelarar cada vez mais. um aperto no peito. mal consigo respirar. ele está de volta, ao porto e na minha vida e podia apostar que era só para me enfernizar novamente a vida. não consigo explicar o que sinto, memórias desbloquearam-se. memórias péssimas. gritos meus ecoaram na minha cabeça. sinto-me tonta. a maria percebeu, que estou prestes a desmaiar. e agarra-me nas costas. em pequenos segundos, perco todos os meus sentidos.

e acordo no hospital, com o rodrigo a mecher a perna, nervoso. e quando me vê de olhos abertos, é o primeiro a ter comigo. agarra-me na mão, acariciando-a. o veloso vai chamar o médico.
quando olho assustadamente para o miguel, rodrigo arqueou as sobrancelhas. e olhou para ele. o melro veio a correr, e dá um soco na cara do miguel. o veloso agarra-o pelos braços. é merecido.

rivalidades - rodrigo mora.Onde histórias criam vida. Descubra agora