perna quebrada

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O sol brilhava alto sobre a pista de skate, lançando sombras alongadas enquanto o som das rodas deslizando sobre o concreto ecoava no ar

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O sol brilhava alto sobre a pista de skate, lançando sombras alongadas enquanto o som das rodas deslizando sobre o concreto ecoava no ar. [Seu nome] estava concentrada, os olhos fixos na rampa à sua frente. Cada movimento era uma dança, uma sequência precisa de força e habilidade, que demonstrava a paixão que tinha pelo skate.

Na beira da pista, Flávia observava a namorada com uma mistura de admiração e apreensão. Sempre se orgulhara da habilidade e coragem de [seu nome], mas cada manobra também trazia consigo um medo silencioso, o medo de que algo pudesse dar errado.

— Você consegue, amor! — Flávia gritou com um sorriso encorajador, as mãos pequenas apertadas em punhos, ansiosa.

[Seu nome] olhou para Flávia e piscou, dando um sorriso confiante. Sentindo-se encorajada pelas palavras de sua namorada, ela se preparou para tentar uma manobra complicada. Subiu a rampa com velocidade, inclinou o corpo na direção certa e, por um breve momento, sentiu o vento bater no rosto de forma perfeita. Mas, no meio da execução, algo deu errado. Talvez um milímetro de inclinação a mais, uma fração de segundo de atraso. O skate não voltou ao solo como deveria, e [seu nome] perdeu o controle.

Tudo aconteceu em câmera lenta para Flávia. Ela viu a expressão de confiança de [seu nome] mudar para surpresa e, então, para dor, quando o corpo dela encontrou o chão de forma desajeitada. Um grito de dor escapou dos lábios de [seu nome], ressoando na pista vazia.

— [Seu nome]! — Flávia gritou, o coração quase parando no peito. Sem pensar duas vezes, correu até a namorada, sentindo o pânico tomar conta.

[Seu nome] estava encolhida no chão, segurando a perna que doía intensamente. O rosto estava contorcido em dor, e ela tentava respirar de forma controlada, mas a agonia era evidente.

— Meu Deus, amor, você tá bem? — Flávia perguntou, a voz trêmula, enquanto se ajoelhava ao lado dela.

— Não... não tá nada bem... — [seu nome] murmurou entre os dentes cerrados, as lágrimas ameaçando escorrer dos olhos. — Minha perna... acho que quebrou...

Flávia sentiu um nó se formar em sua garganta. Ela queria ser forte, mas ver a pessoa que amava sofrendo daquela maneira era demais para suportar. Mesmo assim, tentou manter a calma.

— Vamos para o hospital agora. — Flávia disse com firmeza, pegando o celular para chamar ajuda. Enquanto esperavam, ela segurou a mão de [seu nome], apertando-a com carinho. — Vai ficar tudo bem, eu tô aqui.

A ambulância chegou rapidamente, e [seu nome] foi levada ao hospital, onde confirmaram que a perna estava, de fato, quebrada. Depois de colocarem o gesso, [seu nome] estava mais tranquila, mas o cansaço e a dor a deixavam abatida. Flávia não saiu do lado da namorada por um segundo, sempre oferecendo apoio, palavras carinhosas, e beijos na testa.

Finalmente, depois de todas as formalidades do hospital, voltaram para casa. [Seu nome] estava visivelmente abatida, a perna imobilizada e os movimentos restritos. Flávia, apesar do tamanho diminuto, mostrava uma força e determinação que faziam [seu nome] se sentir imensamente amada.

— Vem, deixa eu te ajudar a se acomodar no sofá. — Flávia disse, envolvendo um dos braços ao redor da cintura de [seu nome] para ajudá-la a caminhar. Era uma cena quase cômica, dado o contraste de alturas entre as duas, mas o esforço de Flávia para cuidar de [seu nome] era comovente.

Com paciência, ela ajudou [seu nome] a se ajeitar no sofá, colocando algumas almofadas para elevar a perna. Flávia trouxe uma coberta e a envolveu cuidadosamente, certificando-se de que [seu nome] estava confortável.

— Como você está se sentindo? — Flávia perguntou, sentando-se ao lado dela, o olhar cheio de preocupação.

— Dolorida e um pouco frustrada, pra ser sincera. — [seu nome] respondeu, soltando um suspiro pesado. — Não vou poder andar de skate por um bom tempo...

Flávia passou a mão suavemente pelos cabelos de [seu nome], acariciando-os com ternura.

— Eu sei que isso é difícil, amor, mas você vai se recuperar. E eu vou estar aqui com você em cada passo desse processo. — Ela se inclinou e deu um beijo suave nos lábios de [seu nome], um gesto que transmitia todo o amor e apoio que sentia.

Depois de alguns minutos de silêncio confortável, Flávia se levantou.

— Vou preparar um banho pra você. Aposto que um banho quente vai te fazer sentir melhor.

— Flávia, eu posso me virar, não precisa... — [seu nome] começou a dizer, mas foi interrompida por um olhar decidido de Flávia.

— Sem essa, senhorita. Eu sei que você é toda independente, mas hoje quem manda aqui sou eu. — Flávia sorriu, piscando de forma travessa antes de seguir para o banheiro.

[Seu nome] riu suavemente, embora o movimento tivesse causado um leve desconforto na perna. Era estranho se ver em uma posição de vulnerabilidade, mas ao mesmo tempo, havia algo reconfortante em ser cuidada por alguém que a amava tanto.

Alguns minutos depois, Flávia voltou e ajudou [seu nome] a se levantar com cuidado. Juntas, foram até o banheiro, onde a água quente já estava pronta. Flávia ajudou [seu nome] a tirar as roupas, sempre com muito cuidado para não causar mais dor.

— Prontinho, agora só relaxa. — Flávia disse enquanto ajudava [seu nome] a entrar na banheira, a água morna imediatamente aliviando parte da tensão.

Flávia pegou uma esponja e começou a passar gentilmente pelo corpo de [seu nome], com movimentos delicados, mas carinhosos. Havia um silêncio confortável entre elas, quebrado apenas pelo som da água sendo agitada suavemente.

— Isso é bom... — [seu nome] murmurou, fechando os olhos e se entregando aos cuidados de Flávia. — Obrigada por tudo, amor.

— Não precisa me agradecer. Eu faria qualquer coisa por você. — Flávia respondeu, com um sorriso doce. Ela se inclinou para dar um beijo na testa de [seu nome], que ainda estava com os olhos fechados.

Depois do banho, Flávia ajudou [seu nome] a se vestir com roupas confortáveis e a voltar para o sofá. Trouxe os remédios e um copo d'água, e ficou ao lado dela enquanto [seu nome] os tomava.

— Acho que você merece alguns mimos hoje. — Flávia disse, sentando-se ao lado de [seu nome] e puxando-a para um abraço. — E eu estou aqui para garantir que você receba todos.

[Seu nome] se aconchegou nos braços de Flávia, sentindo-se segura e amada.

— Eu realmente sou sortuda por ter você, sabia? — [seu nome] murmurou, seus olhos fechando lentamente enquanto a exaustão começava a tomar conta.

— E eu sou sortuda por ter você. — Flávia respondeu, apertando [seu nome] em seus braços antes de depositar um beijo suave em sua testa.

Naquele momento, apesar da dor e do desconforto, [seu nome] soube que, com Flávia ao seu lado, sua recuperação seria cheia de amor e cuidado. As dificuldades pareciam menores quando havia tanto carinho entre elas, e [seu nome] sabia que, por mais difícil que fosse, ela superaria essa fase, e voltaria para as pistas, onde se sentia mais viva. Mas, por enquanto, estava contente em estar nos braços de sua amada, sentindo-se segura e cuidada como nunca antes.

 Mas, por enquanto, estava contente em estar nos braços de sua amada, sentindo-se segura e cuidada como nunca antes

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