Após seis anos longe, Sn retorna a Tokyo, buscando recomeçar sua vida e deixar para trás segredos que a assombram. Ao reencontrar seu ex-namorado, Gojo Satoru, agora um respeitado policial, ela se vê envolvida em uma série de acontecimentos que colo...
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De manhã me arrumei e coloquei um terninho preto e um salto alto. Kento deu carona para mim e para Shoko até nosso trabalho, o que foi bom, assim não precisamos pagar uber. Chegamos bem cedo, e pra minha surpresa, Satoru já estava lá. Conversava com Mei-Mei, por sinal.
Sn-... Bom dia, gente
Mei- Bom dia.
Gojo-... Bom dia.
Fui para minha sala e comecei a trabalhar. No meu horário de almoço ouvi três batidas na porta e dei permissão pra entrar.
Yuji- Sn!
Sn- Yuji?! O que tá fazendo aqui?
Sukuna- Eu disse que era pra avisarmos!
Sn- Não, tudo bem, só... Não esperava. O que vieram fazer aqui?
Yuji- A gente quer saber se você pode almoçar conosco.
Sn- Claro... É daqui 5 minutos meu horário de almoço.
Yuji- Vamos esperar lá fora então, ok?
Sn- Uhum.
Logo saí com minha bolsa preta no ombro para encontrar os meninos. Vi eles conversando com um garoto de máscara preta e cabelos brancos na frente da porta da sala de Satoru.
Sn-... Oi! Prazer. - Estendi a mão e o menino apertou. - Sou Sn.
Menino- Toge.
Sn- Ah, é o garoto do Satoru, não é? - Ele apenas assentiu com a cabeça. - Quer falar com ele?
Sukuna- Combinamos de almoçarmos juntos, só estamos esperando o Satoru.
Congelei. Sukuna apenas riu da minha reação.
Sn- Ah... Vamos todos juntos?
Yuji- Uhum, ideia do Sukuna.
Sn-... Entendi.
Neste mesmo instante Satoru saiu da sala todo sorridente e com os habituais óculos escuros. Assim que me viu, congelou momentaneamente, mas tentou manter a fachada.
Yuji- Vamos?
Gojo e Sn- Vamos.
Saímos da delegacia e fomos pro carro de Satoru. Eu fui na frente com ele e os meninos atrás.
Gojo-...
Sn-...
O silêncio e a tensão estavam palpável... Pelo menos para nós dois, já que os meninos estavam jogando no celular.
Sn-... Então, Toge... Você estuda?
Toge- Gastronomia.
Sn- Sério? - Perguntei interessada.
Toge- Uhum.
Sn- E como você e os meninos se conheceram?
Toge- Gojo nos apresentou. Eu perguntei se eles queriam que eu fizesse o almoço deles todo fim de semana pra serem minhas cobaias em novos pratos.
Sn-... E deu certo?
Yuji- Fica uma maravilha.
Sukuna- Depende, tem vezes que a gente cospe.
Toge- Er... Nem sempre dá certo.
Yuji- Mas a maioria das vezes dá!
Sn- Vou querer experimentar um dia.
Toge-... Uhum.
Gojo-... Qualquer dia desses marcamos para vocês irem lá em casa jantar.
Sn- Parece um boa ideia, ainda não fui na sua casa.
Chegamos finalmente no restaurante e eu já fui logo descendo do carro. Satoru foi estacionar e eu e os meninos ficamos esperando.
Sn-... Você pegou o sobrenome dele?
Toge- Não... Continuei com Inumaki.
Sn- Entendi.
Gojo- Vamos? - Ele me deixou entrar primeiro e depois veio com os meninos. Ele pediu a mesa reservada e nos guiaram até lá.
Eu me sentei entre Yuji e Sukuna, e Satoru entre Toge e Sukuna. Fizemos nossos pedidos e ficamos conversando enquanto esperavamos a comida chegar. Sukuna então sussurrou em meu ouvido.
Sukuna- Você não tem que tomar nem um remédio antes de comer ou algo do tipo?
Sn- Não, relaxa. - Sussurrei de volta. Os meninos ficaram conversando entre eles, então troquei de lugar com Sukuna para que eles pudessem conversar melhor, ficando ao lado de Satoru.
Gojo-... Oi.
Sn- Oi.
...
Gojo-... Será que... Podemos conversar hoje depois do trabalho? Eu te levo pra casa.
Sn- Ah, sim, claro.
O almoço chegou e nós começamos a comer. Satoru deixou os meninos na Universidade e nós voltamos pro escritório.
Sn-...
Gojo-...
Sn-... Toge é um amor de pessoa.
Gojo- É... Só não gosta de falar muito.
Sn- Uhum.
Assim que chegamos na delegacia nos afastamos quase que de imediato. Fiquei trabalhando até mais tarde tentando evitar minha conversa com Satoru. Quando saí da minha sala, pra minha surpresa, ele também havia acabado de sair da dele.
Quando Satoru estava vindo em minha direção, foi interrompido com a porta abrindo e Toji Fushiguro entrando na delegacia.