"𝗦e essa rua fosse minha,
Eu a faria brilhar,
Com pedrinhas de brilhantes,
Para o meu amor passar."
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→A estória é baseada em dois personagens fictícios!
→Não colocarei o F! por estética.
→Provavelmente esse capítulo vai ser longo (ou não...
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"𝗦ob a chuva que cai serena, Teu abraço é meu calor, A tarde escorre em silêncio, E no tempo nasce o amor." . . . Era por volta das quatro e cinquenta da tarde quando foi possível ouvir a chuva do lado de fora de uma casa pequena -mas confortável- onde vivia um rapaz chamado Febatista, ele tomava seu chá de hortelã enquanto observava pingos de água descendo pela sua janela, estava muito bem agasalhado, entretanto ainda sentia frio, ainda sentia medo, odiava o fato de ter que ficar sozinho, às vezes silêncio era algo bom, mas também podia ser algo ruim e aquilo o incomodava, quer dizer....ele não estava totalmente sozinho, tinha seu gatinho chamado Lúcifer que dormia despreocupado no colo dele.
A chuva parecia apenas piorar, cada minuto que passava e aquilo deixava Febatista nervoso, ele nunca gostou de tempestades ou trovões, sentia seu coração acelerar e parecia inquieto, sem perceber começou a balançar os pés como sempre fazia quando estava ansioso, mas, ele sabia que podia contar com uma pessoa em momentos como aquele. Colocou a xícara de chá na mesinha e deixou o gato no chão delicadamente, andando em direção ao seu quarto onde o telefone se localizava, ele pega e liga para um amigo próximo...
A ligação não foi atendida.
Certo, talvez tenha acontecido algo ou ele apenas estava ocupado. Suspirando fundo, o loiro guarda o celular no bolso e volta para seu sofá, sentindo-se entediado, ele decide ligar a televisão na esperança que esteja passando algo interessante.
Nada
Tudo bem, talvez seja um ótimo momento para cuidar das suas plantas que estavam precisando de água, Febatista se levanta do sofá novamente e vai em direção a um quarto em que guardava objetos aleatórios que provavelmente só estavam ali para acumular poeira e não demorou muito para achar um regador de plástico pequeno, logo volta para a sala e vai em direção a alguns vasos de plantas que estavam em uma prateleira de madeira, por mais que Febatista fosse bastante desastrado, ele sempre tomava o maior cuidado com suas plantas e seu gato, enquanto molhava as lindas flores que tinha mais ao canto da prateleira, um miado acompanhado por um arranhão em sua perna foi percebido pelo rapaz que se vira e olha para baixo vendo lúcifer se esfregando em seu pé.
—Você 'tá carente hoje, o que aconteceu em garotão?— Ele ri, pegando o gato nos braços em seguida e dando um beijinho no topo de sua cabeça. —Que bom que eu tenho você de companhia... Aliás, tá com fome? Eu vou te dar sachê, vê se come dessa vez!— Era bem comum Febatista conversar com animais e principalmente seu gato, ele estava ciente de que Lúcifer claramente não entendia nada do que ele falava, mas era uma forma de sentir que ainda sim tem alguém o escutando, mesmo não compreendendo, tinha alguém ali para ouvi-lo.
O loiro põe o regador no chão e vai em direção a cozinha, assim que ele chega procura por sachês que por sorte havia alguns no armário e despeja no prato do gatinho que corre rapidamente e começa a comer, observando com um sorriso no rosto aquele ser pequeno, o cacheado ouve sua campainha tocar e vai em direção ao som, curioso com o por quê de alguém estar em sua casa aquela hora, abrindo calmamente Febatista olha surpreso após terminar de analisar por alguns segundos e reconhecer aquele homem.
