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Nós estávamos passeando no parque com o Dragon, quando eu peço para segurar ele.

- Castiel, me dá um pouco o Dragon!

- Com você parecendo uma tábua de passar roupa ele vai é te levar embora. - Ele disse e me entregou a coleira do Dragon.

- Veem, meu garotão! - Eu disse enquanto puxava a coleira dele, mas ele começou a correr e eu quase não estava conseguindo puxar ele pra ele parar, até que ele para de correr e pula em cima de mim, fazendo com que eu caia no chão. Ele começou a cheirar o meu rosto e a brincar, por mais que fosse legal ele era muito grande e pesado, até que Castiel pega ele pela coleira para que ele saia de cima de mim. Eu me sentei no chão e vi que meu joelho estava sangrando. - Que droga. - Eu disse choramingando e com raiva por que Castiel tinha razão, Dragon quase me levou embora. Além disso meu joelho doeu um pouco, mas é só um ralado.

- Você é muito desastrada, tábua! Eu não disse? Meu filho é forte igual ao pai. - Ele disse se gabando e se abaixou para ver o meu joelho. - Vamos para casa, lá a gente faz um curativo.

- Não precisa! E você por acaso está me chamando de fraca? É só um machucado besta.

- Mesmo assim, está na hora de ir pra casa, com esse seu desastre todo vai que você se machuca de novo. Quer que eu te carregue também? Nem vai fazer diferença mesmo te levar de tão leve que você é. - Ele disse debochado, eu me levantei enquanto mostrava dedo pra ele e limpei um pouco minha roupa.

- Vamos logo, vai. Você é irritante, sabia?!

Nós começamos a andar um pouco e durante o caminho e peguei uma flor muito bonita, Castiel deve me achar muito besta fazendo isso.

- Desculpa a intromissão, mas você já sabe como eu sou. - Eu disse coçando a cabeça. - Mas eu dormi na sua casa, já é de manhã e não tem ninguém nela. Você mora sozinho?

- Sim. - Ele disse simplista, parecia um pouco desconfortável em tocar nesse assunto.

- Mas você não é de menor ainda?

- Sim, eu sou emancipado.

- Entendi, você não parece gostar muito desse assunto, não é? Mas um dia você me conta, Cassy! - Eu falei e dei um sorriso para ele.

- Já falei pra não me chamar assim, tábua! - Nós ficamos alguns segundos quietos apenas andando. - É.. um dia eu te conto. - Ele falou sem parar de olhar para frente, mas eu pude ver ele um pouco corado.

Quando nós chegamos ele apenas falou para eu ficar sentada no sofá enquanto ele ia no quarto, eu o aguardei calmamente quando vi ele voltando com uma caixinha. Nela tinha remédios, band-aid, gaze e etc.

- Vou ver isso aqui, ok? - Ele disse e se abaixou para ver o meu joelho, então ele limpou um pouco com algodão e água oxigenada e depois colocou um band-aid.

- É.. o-obrigada.. mas eu poderia ter feito sozinha..

- Mas como foi eu que fiz, aposto até que você vai guardar o band-aid como memória. - Ele conseguiu me sair de envergonhada para irritada.

- Tá amarrado! Seu boboca! - Eu disse e taquei uma almofada nele e mandei um dedo do meio, ele pegou a almofada que estava no chão e jogou em mim também, assim nós começamos uma guerra de travesseiro. - Eu nunca vou me render! - eu disse jogando outra almofada nele, mas acabei tropeçando em uma das almofadas que estava no chão, caindo em cima dele. - Ahh! D-desculpa! - Eu disse me levantando rapidamente e olhando para ele com o rosto vermelho. - Isso é culpa sua!

- Como você consegue ser tão desastrada, em, tábua?! Uma vez até vai, mas cair duas vezes já é demais! - Ele disse enquanto se levantava do chão. - Na verdade, aposto que isso foi um plano seu só para ficar mais perto de mim. - Ele disse se gabando e me deu uma piscada, o que, estranhamente, fez o meu coração acelerar.

A diferent love  - Amor doce | CastielOnde histórias criam vida. Descubra agora