Prefácio

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Toda história de amor pode ser contada de diversas formas, mas a minha se desenrola de maneira peculiar, nascida em um momento em que eu já não sabia se realmente acreditava na existência desse sentimento. A verdade é que minha história começa no silêncio do meu diário, um diário que nunca foi escrito em papel, mas sim gravado na minha mente, onde esse amor, contido e invisível, lentamente tomou forma.

A pessoa sobre quem escrevo é mais do que apenas um amor guardado em segredo. É uma lembrança viva de tudo o que aprendi e senti, e que, de algum modo, sobreviveu ao tempo e à distância. Talvez essa seja uma das histórias mais curtas da minha vida, e, mesmo assim, me pego contando as incontáveis noites que passei em claro, consumida por um sentimento tão intenso quanto inacreditável.

Mas antes de continuar, preciso ser honesta com você, leitor. Esta não é apenas uma história sobre o amor. É sobre a dor silenciosa, sobre a ansiedade sufocante que a carência e a distância plantam no coração. É sobre as máscaras que vestimos, tentando nos convencer de que o amor não é o que parece ser – tentando nos proteger de algo que mal conseguimos definir.

Esse prefácio é breve, mas a história que segue é mais longa e mais profunda do que parece à primeira vista. Mas, antes de mergulharmos nela, deixo uma pergunta no ar: você já morreu de amor? Não? Tudo bem. Mas, se estivesse à beira disso, por alguém cujo rosto você nunca viu, como se sentiria?

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⏰ Última atualização: Sep 26 ⏰

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