Capítulo 1: P

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      Avisos
O

objetivo era enviar esse capítulo dia 5 de agosto mas como terminei ele mais cedo decidi que irei postar ele hoje.

Capítulo tem 1093 palavras

A história a seguir pode ser consideravelmente confusa leia com atenção se não quiser se perder.

Com tudo esclarecido que comece os pesadelos...























Catnap estava deitado, olhando fixamente para o teto do quarto, uma expressão calma preenchendo seu rosto. A porta rangeu lentamente, e ele virou o rosto, vendo seus pais entrarem pela casa. Um sorriso preencheu seus lábios, uma felicidade genuína e quase infantil. Eles haviam chegado do trabalho. Como sempre, trazendo um aconchego inestimável para o lar. A mãe dele se aproximou, acariciando seus cabelos enquanto dizia algo gentil. O pai ria ao fundo. Catnap sentiu uma alegria tão pura que chegou a fechar os olhos.

Quando os abriu, o quarto estava vazio. Silêncio. Apenas a escuridão lá fora e um eco distante de risos. Ele se levantou, um calafrio na espinha. Havia algo errado. Ele andou pelo corredor, os pés descalços no chão frio, em direção ao quarto dos pais.

Parado diante da porta, ele a empurrou lentamente. Dentro do quarto, o vazio. Um soluço escapou de seus lábios quando ele entrou. Seus joelhos falharam, e ele caiu ao chão, lágrimas caindo incontrolavelmente.

— M-mãe... — sussurrou Catnap, sua voz trêmula e hesitante. — Você está acordada? Tive um pesadelo... — O silêncio foi sua única resposta. Ele abaixou a cabeça, a dor tomando conta do peito. — Ah, lembrei... Eles estão mortos.

Catnap se entregou ao choro, sentindo o peso de sua perda mais uma vez. Era como se estivesse caindo em um abismo sem fim. No entanto, enquanto soluçava, algo sob a cama chamou sua atenção. Entre as lágrimas, ele viu um reflexo metálico. Catnap franziu o cenho, tentando focar sua visão.

Ele se arrastou, aproximando-se mais. Debaixo da cama, havia uma pequena caixa, empoeirada, mas ainda brilhando sob a pouca luz que vinha do corredor. Catnap limpou as lágrimas e esticou a mão para pegá-la. A caixa era pesada, e parecia trancada. Ele sentiu uma onda de curiosidade e medo ao mesmo tempo.

Catnap sentou-se, segurando a caixa entre suas mãos. Seu coração batia acelerado, e ele teve a sensação de que aquela caixa não estava ali por acaso. Era como se o objeto estivesse esperando por ele, aguardando o momento certo para ser encontrado. Ele limpou a poeira da superfície e viu um pequeno símbolo gravado — algo que lhe parecia familiar, mas que ele não conseguia identificar.

Tomando coragem, Catnap decidiu abri-la. A tampa rangeu enquanto ele a levantava, revelando seu conteúdo. Dentro, havia uma carta. O papel estava velho, as bordas amareladas pelo tempo. Ele reconheceu a caligrafia imediatamente — era a de sua mãe.

Catnap sentiu o ar faltar por um momento, sua mão tremendo enquanto pegava a carta. Ele abriu lentamente, suas lágrimas ainda escorrendo, o coração batendo descompassado. As primeiras palavras o atingiram como um soco.

"Para o nosso querido Catnap, se algum dia você encontrar esta carta..."

Ele parou, incapaz de continuar. As emoções se misturavam em sua mente — a saudade, o medo, a curiosidade. Aquela carta, aquela caixa, parecia guardar respostas que ele buscava há muito tempo, mas que nunca teve coragem de enfrentar.

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De repente, ele estava numa escola, sentado ao lado de seu melhor amigo, Dogday. Eles riam juntos, enquanto as vozes da sala de aula soavam distantes e abafadas, como se o tempo estivesse suspenso naquele momento. Dogday, com o cabelo brilhando como o sol e seus olhos de uma tonalidade laranja neon misturada com amarelo pastel, parecia relaxado, ignorando o burburinho ao redor.

— E seus pais, Cat? Como estão? — perguntou Dogday, seu tom suave e amigável.

Catnap sorriu, sentindo um aperto no peito, mas ignorando o sentimento.

— Estão bem. E os seus? — respondeu Catnap, sem hesitar.

Dogday repetiu a pergunta, com o mesmo tom.

— E seus pais, Cat? Como estão?

Catnap riu, pensando que era uma brincadeira. Mas Dogday repetiu de novo. E de novo. E de novo. Os olhos de Catnap começaram a se embaçar, o sorriso desaparecendo de seu rosto. A sala de aula ao redor desvanecia, enquanto Dogday repetia incansavelmente a mesma frase, até que as palavras se tornaram um sussurro incompreensível. A visão de Catnap se tornou um borrão, e ele foi tragado para a escuridão.

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Catnap se viu em um lugar diferente. Ele olhou ao redor e viu Hoppy, acenando para ele com um sorriso, mas havia algo errado. Atrás dela, havia uma sombra crescente que parecia se esticar e engolir a sala. Quando Catnap tentou gritar para ela, uma dor aguda percorreu seu corpo. Seu peito parecia arder, como se tivesse levado um golpe direto. Hoppy começou a se afastar, desaparecendo enquanto a sombra a engolia completamente. A dor física que sentia era tão intensa que mal conseguia respirar.

Ele se viu em sua casa, mas tudo estava fora de lugar. O espelho que deveria estar na parede agora estava no chão, quebrado. As fotos da família estavam viradas, os rostos de seus pais riscados com linhas vermelhas. Ele ouvia risadas que vinham de todos os lados, um som que aumentava e ecoava em sua cabeça, causando uma dor mental insuportável. A risada o fazia lembrar da sua própria impotência, e ele se sentia menor, como se estivesse regredindo para um estado de completa vulnerabilidade.

Ele estava cercado por seus amigos — Dogday, Hoppy e Bobby. Cada um deles começou a recitar as suas próprias frases repetitivas, todas questionando sua sanidade, perguntando por que ele não conseguia entender que tudo aquilo era apenas um sonho. Catnap sentia uma dor física em suas articulações, como se não pudesse se mover, e uma pressão mental, uma dor psico-física que o deixava paralisado, sufocando-o.

Ele tentava lutar contra o sentimento, mas parecia ser inútil. Até que, num súbito lampejo, ele acordou. Estava novamente em seu quarto, sozinho, seu corpo suado e seu coração disparado. Ele olhou ao redor, o peso dos pesadelos ainda sobre ele. Tudo estava no lugar. Mas ele sabia que aquilo era apenas o começo. Os pesadelos, as vozes, as sombras — tudo parecia estar querendo contar-lhe algo. Algo que ele precisava descobrir, antes que fosse tarde demais.

Com a carta nas mãos, ele sentiu uma nova determinação crescer dentro dele. Talvez os pesadelos fossem mais do que apenas sonhos. Talvez fossem um caminho para as respostas que ele tanto procurava.

O mistério apenas começara a se desdobrar, e Catnap estava determinado a segui-lo até o fim, não importando o que encontraria pela frente.

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⏰ Última atualização: Sep 29 ⏰

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