Capítulo 1

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Mudei algumas coisas no livro e revise

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2027... O Alvorecer de uma Nova Era!

DAISY

Três anos atrás, enquanto o mundo se afundava nas sombras de uma pandemia avassaladora que levou milhões, a busca desesperada por uma cura transformou-se em um verdadeiro campo de batalha. Governos se enfrentavam, cada um defendendo sua própria vacina, quando, de repente, um enigmático personagem surgiu como um raio de esperança: a cura! Os Estados Unidos foram os pioneiros a abraçar essa solução mágica, e, ao ver os resultados promissores, o resto do mundo não hesitou em seguir o exemplo. Em poucos meses, a pandemia cedeu, e a cura se tornou acessível a todos. Contudo, para mim, a salvação chegou tarde demais. Meus entes queridos se foram antes que a luz pudesse brilhar novamente, deixando-me à mercê da solidão.

Meu pai partiu primeiro, e minha mãe, consumida pela dor, não suportou a perda. Em um piscar de olhos, ela também adoeceu e se despediu deste mundo. Com o controle da pandemia, a inovação floresceu como nunca. A NASA, em um feito histórico, lançou uma nave rumo ao planeta Marte, e os autômatos começaram a surgir. Lembro-me da minha vizinha, que adquiriu um robô doméstico. A princípio, fiquei intrigada, mas logo uma inquietação tomou conta de mim. Algo me dizia que havia algo de errado com essas máquinas, e a situação se agravou quando vi o anúncio de androides tão realistas que pareciam ter saído de um sonho.

Já havia lido livros e assistido a filmes que exploravam a temática dos androides, mas nunca imaginei que a capacidade humana pudesse criar algo tão extraordinário. Malu, minha amiga inquieta, acredita que a origem dessa tecnologia pode ser alienígena. Porém, nunca saberemos ao certo, pois, ao contrário dos robôs, os androides exigem um investimento exorbitante.

Após o som insistente do despertador me arrancar do sono, luto contra a irritação e desligo o alarme sem nem olhar. Viro-me na cama, fitando o teto, e, com um suspiro profundo, levanto-me. Caminho até o banheiro, lavo o rosto e escovo os dentes. Ao olhar meu reflexo no espelho, as olheiras me lembram das noites mal dormidas. Solto os cabelos escuros, prendo-os em um rabo de cavalo e sigo para a cozinha.

— Bom dia! — exclamou Luffy, meu robô. A senhora Joana me veio à mente, a mulher que me fez considerar a compra dele. Pelo menos ele ajuda nas tarefas da casa.

— Bom dia — respondo, sentando-me à mesa enquanto ele me serve café. — Quais são as novidades para hoje?

— Os novos androides serão entregues hoje.

— Gostaria de saber sobre os crimes, já que não sou fã desses robôs de metal — comento, com um toque de irritação.

— Desculpe. Os índices de criminalidade caíram 50% esta semana. Desde que o presidente implementou os robôs nas forças policiais, essa redução ocorreu — ele diz, soltando um suspiro. Sempre achei o presidente excêntrico, mas dessa vez ele se superou. Retirou os policiais das ruas e os substituiu por máquinas, argumentando que elas não são suscetíveis à corrupção. Lembro das manifestações que duraram dias, mas o presidente provou que os robôs são eficazes. Os policiais substituídos agora trabalham em uma empresa chamada "Guarda-Chuva", sinceramente, não poderiam ter escolhido um nome mais apropriado?

— Hora de sair — digo, levantando-me. Retorno ao meu quarto, troco de roupa por uma calça jeans e uma camiseta branca. Pego meu distintivo, coloco-o ao redor do pescoço, pego minha arma e a seguro na cintura. Saio do quarto, vou até a sala, pego minha bolsa, a chave da minha moto e meu capacete. Saio de casa, subo na moto, dou a partida e sigo para a delegacia. Após um tempo, chego, estaciono a moto, tiro o capacete, a chave e adentro o prédio da delegacia.

matt. Amor de androideOnde histórias criam vida. Descubra agora