𝐃𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐞𝐬𝐬𝐨𝐫𝐚

18

_Micaela_

Estava doida para ver Ângela, ficar o dia inteiro longe dela era desconfortável, posso assim dizer. Ela ficou sem me mandar mensagem até às duas da tarde, eu estava no meu limite de paciência.

Meu humor não estava bom, Henry fez de tudo para me segurar em casa até às duas da tarde. Assim eu passei o meu dia de mau humor e querendo minha mulher perto de mim.

Mas isso durará pouco, logo logo vocês verão.

Mas, agora aqui com ela, olhando para ela, tocando nela e sentindo o cheiro dela, melhorava meu dia, por isso estava tão quieta hoje.

Eu não surto quando fico estressada ou com raiva, eu fico quieta no meu canto e de mau humor.

— Você está muito quieta hoje, o que está acontecendo? — Ângela chama minha atenção, fazendo eu voltar a realidade.

Eu estava abraçada a ela por trás, com o rosto na nuca dela sentindo seu cheiro maravilhoso que eu sou viciada. Ângela estava mexendo em alguma coisa no fogão, eu não estava prestando atenção no que ela fazia, e sim nos movimentos dela.

— Nada, apenas queria te ver hoje — Respondo baixo, sentindo seu corpo reagir.

— Não tive tempo de pegar no celular hoje, não está brava por causa disso, né? — Pergunta, se virando para. Isso fez eu soltar ela.

— Não, princesa. Apenas queria te ver — Digo, puxando ela pela cintura para perto de mim de novo.

Escondo a parte da briga que tive com o meu pai hoje cedo por causa de uma pequena discussão que eu tive com um cara do time de basquete da faculdade. Adivinha de quem ele estava falando?

Da Ângela e como a sua bunda é redondinha.

Não parti pra agressão por causa do Henrique, aquela filho de uma mãe linda estava me segurando para isso não acontecer.

Então, bati boca com ele até a supervisora levar a gente para secretária, a briga com meu pai começou ali.

— Você parece cansada, por que não se senta no sofá, coloque um filme e eu levo a comida? — Falo para mudar de assunto, ela não precisa saber disso por enquanto.

Ela me olha estranha, mas acena. Antes dela ir para a sala, eu seguro a nuca dela levemente.

— Mas eu quero meu beijo, fiquei o dia inteiro sem ele — Falo baixo perto da boca dela.

Ela sorri de lado, mas me dá um beijo. Ela começa o beijo lento, aproveitando o momento. Mas como eu não sou de coisas lentas, pego na cintura dela mais forte e aprofundo o beijo.

Entrando na boca dela com a língua me aventurando no céu da boca dela, desço a mão pra bunda dela e dou uma leve apertada, depois um tapa fazendo a Ângela gemer abafado contra minha boca.

O beijo logo para por causa da falta de ar, mas antes de separar nossos lábios, eu mordo levemente o lábio inferior dela, puxando entre os dentes para mim.

Ângela arfa e me dá um selinho, eu salto ela.

— Agora sim, mas não estou satisfeita — Falo, deslizando as pontas dos meus dedos na lateral da bunda dela.

Ângela rir e vai pra sala fazendo um coque desajeitado no cabelo.

Passo a mão no cabelo, colocando minha atenção na comida, arroz e lasanha.

(...)

— Para Micaela, sua mão é pesada — Reclama Ângela, tirando minha mão da bunda dela.