Alvo Potter e a Máscara Branca

- CAPÍTULO SETE - O aborto Sonserino

Naquela noite, enquanto os centauros galopavam pelas densas florestas de Hogwarts, um vulto branco os seguia furtivamente. A lua cheia iluminava a clareira, criando um contraste fantasmagórico com a escuridão das árvores. Quando um dos centauros, imponente e altivo, galopava pela clareira, ficou isolado, seus olhos, grandes e expressivos, varriam a floresta à mesma procura de qualquer sinal de perigo. Mas a tranquilidade da noite seria quebrada de forma brutal.

Seus companheiros, outros centauros, se afastaram, deixando-o sozinho. Foi nesse momento que a criatura surgiu das sombras. Vestida em uma capa branca que contrastava com a escuridão da floresta, a figura avançou com passos silenciosos. Uma máscara branca, sinistra e impenetrável, ocultava completamente o rosto da criatura.

Com uma agilidade surpreendente para uma criatura de seu porte, a criatura atacou o centauro. Uma luta feroz se desenrolou, mas a força e a agilidade da criatura sombria se mostraram superiores. O centauro, ferido e exausto, caiu pesadamente no chão. O grito de agonia do centauro ecoou na noite, sendo logo silenciado. A figura branca, com longos cabelos também brancos e uma máscara de mármore que lembrava uma estátua grega, se abaixou sobre o corpo do centauro moribundo. Com mãos habilidosas, coletou seu sangue em um frasco, seus movimentos rápidos e precisos. Com a tarefa concluída, a criatura se virou e desapareceu em um clarão de luz, deixando para trás apenas flores brancas que surgiram misteriosamente do solo.

A todo esse tempo, uma ave mecânica ao longe observava a cena do alto. Seus olhos de metal, brilhando intensamente na escuridão, capturavam cada detalhe da luta e da fuga da criatura. A ave, controlada remotamente, era uma criação de Tiago Potter, um estudante da Grifinória com um talento inato para a invenção. A ave mecânica capturou tudo, suas lentes brilhando no escuro.

No dormitório da Grifinória, Tiago Potter estava absorto em seu equipamento. Ele controlava a ave mecânica à distância, transmitindo as imagens para seu dispositivo. Tiago, um talentoso inventor, sempre gostou de misturar tecnologia trouxa com magia. Usando o dispositivo, ele assistiu à cena horrorizado. Sem perder tempo, partiu para mostrar as imagens à Diretora Minerva McGonagall.

A diretora, uma mulher imponente e justa, ouviu atentamente o relato de Tiago e examinou as imagens com a maior seriedade. A descoberta da criatura misteriosa e a morte do centauro a deixaram profundamente preocupada.

— Você sabe que tecnologia trouxa não é permitida em Hogwarts, Tiago? — questionou Minerva com uma expressão severa, ao vê-lo entrar em seu escritório.

Tiago, ofegante, segurava o dispositivo com firmeza.

— Diretora, creio que nossas visões sobre tecnologia trouxa precisam ser revistas. Este dispositivo, juntamente com a câmera mágica que está na floresta, registrou nosso inimigo à espreita. Peço que considere que agora sabemos que não se trata de uma criatura das trevas desconhecida, mas sim de um bruxo — respondeu Tiago, defendendo seu ponto de vista.

Minerva considerou as palavras de Tiago por um momento, seus olhos examinando o dispositivo. Com um suspiro, ela pegou o aparelho.

— Tiago, você fez um excelente trabalho ao registrar esse incidente — disse a Diretora McGonagall, com voz grave. — Vou levar isso em consideração, Tiago, mas preciso que isso permaneça apenas entre nós. — Com um toque de sua varinha, ela transferiu uma cópia da imagem para uma folha de papel, removendo-a do dispositivo tecnológico. — Essa criatura representa uma ameaça grave para Hogwarts e para o mundo mágico. Vou convocar uma reunião urgente com os professores para discutirmos como lidar com essa situação. No entanto, devo te lembrar que o uso de tecnologia trouxa em Hogwarts é estritamente proibido.