Alvo Potter e a Máscara Branca

- CAPÍTULO DOZE - Os Sagrados Vinte e Oito e a Joia de Merlim

O primeiro dia de novembro amanheceu frio e cinzento em Hogwarts. Grande Salão estava em polvorosa naquela manhã, alunos murmurando entre si sobre os recentes ataques a animais na Floresta Proibida. Os alunos, convocados mais cedo, aguardavam ansiosos por alguma notícia.

Na frente da fila, Adrian Kyteler, o monitor-chefe da Sonserina, resmungava.

— Justo no meu último ano essas coisas acontecem — Reclamou ele, enquanto ajustava sua capa.

O burburinho no Grande Salão era incontrolável, com alunos das quatro casas se acomodando em suas mesas, ansiosos e inquietos. A notícia havia se espalhado como fogo em palha seca: a Floresta Proibida fora palco de novos ataques, e a tensão pairava no ar. Grupos de estudantes cochichavam, os olhos arregalados de expectativa. Regina Zabini Rowle, cercada por seus fiéis seguidores, falava em voz alta, como se quisesse ser ouvida por todos.

— Os centauros estão furiosos — dizia Regina, com um sorriso sarcástico. — Estão prontos para atacar Hogwarts se ninguém fizer nada. E sinceramente, se a diretora Minerva continuar tão passiva, será questão de tempo até que a primeira flecha atravesse um de nós.

Seus ouvintes riram nervosamente, mas o tom de Regina era de provocação, não de medo. Alvo Potter, sentado à mesa da Sonserina ao lado de Scorpius Malfoy, escutava atento enquanto os rumores circulavam. Scorpius, sempre analítico, franziu a testa.

— Não acho que os centauros fariam isso sem um motivo muito sério — murmurou Scorpius, com a voz baixa o suficiente para que só Alvo ouvisse. — Hagrid tentou apaziguá-los, mas claramente algo maior está acontecendo.

Alvo assentiu, mas seus pensamentos estavam longe. A presença da Máscara Branca, o misterioso personagem que rondava a Floresta Proibida, parecia ser a chave para entender o que estava ocorrendo. Os alunos cochichavam sobre isso, cada relato mais exagerado que o anterior, mas todos apontavam o mesmo culpado.

A atmosfera no Grande Salão era tensa. Os olhares se voltavam constantemente para a porta, aguardando o momento em que a diretora Minerva McGonagall entraria para dar um pronunciamento oficial. Murmúrios cresciam, o som dos boatos entrelaçando-se no ar.

— Quem você acha que é a Máscara Branca? — Alvo sussurrou, intrigado.

— Não sei — Respondeu Scorpius — Mas quem quer que seja, está jogando com as criaturas da Floresta de um jeito perigoso.

Os dois trocaram um olhar preocupado enquanto o salão ia se enchendo, e a expectativa para as palavras de McGonagall se tornava quase insuportável.A Professora McGonagall, com sua expressão séria habitual, subiu ao púlpito e bateu com a colher de prata na borda de uma taça, chamando a atenção de todos.

— Atenção, alunos! — começou ela, sua voz clara cortando o burburinho. — Como muitos de vocês já sabem, temos enfrentado ataques frequentes a animais na Floresta Proibida. Isso é um assunto sério e peço que todos redobrem os cuidados. Não se aproximem da floresta sem supervisão. Pedimos que todos evitem a floresta e sigam rigorosamente as regras de segurança estabelecidas. A segurança de todos vocês são nossa prioridade.

O anúncio deixou todos em silêncio, o clima de incerteza e medo pairando no ar.

Após o anúncio, Alvo e Scorpius, discutiam sobre o espelho tinha sido encontrado em uma sala misteriosa, e o pergaminho continha informações enigmáticas que eles estavam ansiosos para decifrar.

— O que faremos com isso? — perguntou Alvo, examinando o espelho.

— Precisamos descobrir mais — respondeu Scorpius. — Este espelho pode ser a chave para algo importante.