RESURGINDO DAS CINZAS

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Após horas vagando pelas ruas vazias, estávamos muito cansados. Encontramos um pequeno galpão que ainda parecia de pé, apesar da destruição ao nosso redor. As portas estavam entreabertas, como se nos convidassem a entrar.

“Vamos verificar,” sugeri, puxando Any para dentro. O interior estava escuro e empoeirado, mas parecia intacto. Um leve cheiro de mofo e metal se espalhava no ar. Assim que entramos, a luz fracamente por janelas quebradas, criando sombras irregulares.

“Pode haver algo útil aqui,” Any disse, examinando prateleiras repletas de objetos esquecidos. Comecei a procurar por suprimentos, enquanto ela se ocupava com uma lanterna que parecia funcionar.

Logo, encontramos algumas latas de comida e água engarrafada. Um alívio momentâneo, mas a realidade ainda pesava em nossos corações. “Precisamos de um plano,” eu disse, guardando os suprimentos.

“E se tentássemos entrar em contato com outros sobreviventes?” Any sugeriu. “Talvez haja um grupo organizado por aí. Não podemos ser os únicos.”

A ideia era tentadora, mas arriscada. “Onde procura-los?” perguntei, lembrando das notícias sobre o caos. “As transmissões falavam de um abrigo na antiga escola.”

“Então, vamos até lá. Precisamos de um destino.” Com um novo propósito, nos preparávamos para sair.

Enquanto caminhávamos, cada passo parecia pesado. A cidade, uma vez cheia de vida, agora era um zona de dor. Parecíamos estar perto do local,  porém quando menos esperávamos um bando de loucos havia nos cercado, de modo que não tinha como fugir.

Então lembrando de tudo que aprendemos na zona de treinamento e bravamente começamos a efrenta um por um, uns usavam facas , panelas e outra maneiras tentavam nos atacar.

Porém estamavamos se saindo bem , até que um dele conseguiu fugir do nosso  campo de visão , acabou esfaqueado Any no braço e na barriga, causando ferimentos graves,  fui o mais para neutralizar todos e em seguida observei a gravidade da situação.

“Não se preocupe,  não vou deixar você morrer,” disse eu, segurando a mão de Any.

"Agradeço Joran, Disse Any" nos encaramos por alguns segundos, porém mesmo com a tensão do que havia acontecido, sentia um forte ardor no coração, dei um breve beijo em seu rosto e acariciei seus cabelos, parecia que só tinha eu e ela naquele momento.

Quando voltei a realidade  , Corri segurando ela no braço preocupado, após algum tempo, avistamos a escola. As paredes estavam marcadas com inscrições que clamavam por ajuda, e o portão estava aberto, como se esperasse por nós.

Dentro, o ambiente era inquietante, mas a presença de pessoas me deu esperança. Um grupo de sobreviventes estava reunido, discutindo estratégias. Ao entrarmos, todos viraram suas atenções para nós.

“Quem são vocês?” um homem de aparência endurecida perguntou, avaliando-nos com desconfiança.

“Estamos aqui em busca de abrigo e minha amiga está gravemente ferida ,” respondi, tentando não deixar transparecer meu nervosismo.

Os murmúrios diminuíram, e uma mulher se adiantou. “Precisamos de força. A situação está se agravando e não temos muito tempo. Vocês estão prontos para lutar?” ela perguntou isto enquanto  levavam Any para zona médica.

O desafio era claro. Não estávamos apenas tentando sobreviver, mas talvez poderíamos fazer a diferença. Olhei para Any, que mesmo debilitada me encorajou com um aceno de cabeça

“Estou pronto,” disse firme. “O que preciso fazer?”

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⏰ Última atualização: Sep 29 ⏰

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