XXXIX

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Sozinha na cadeira de balanço,
pra frente e pra trás,
na área de casa
o portão fechado
a rua silenciosa
os pássaros também
o vento pausado
a tv desligada
e mais nada.

você se foi
na frente e sem nem perguntar se poderia
agora, sozinha na cadeira de balanço,
eu fecho os olhos para tentar parar as lágrimas
para tentar barrar a saudade
de te ter aqui de novo
na outra cadeira de balanço

Borboletas Acima do EstômagoOnde histórias criam vida. Descubra agora