Após seis anos longe, Sn retorna a Tokyo, buscando recomeçar sua vida e deixar para trás segredos que a assombram. Ao reencontrar seu ex-namorado, Gojo Satoru, agora um respeitado policial, ela se vê envolvida em uma série de acontecimentos que colo...
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Shoko- Nossa, tá lindona, em?
Sn- Gostou? - Dei uma voltinha.
Shoko- Demais. - Escutei um assobio e me virei.
Geto- Que coisa mais linda. Assim eu fico querendo te roubar pra mim. - Ele disse brincando e chegou mais perto. - Algum evento especial que não estamos sabendo ou se arrumou assim só pra conversar com o Gojo? - Bati no ombro.
Sn- Idiota, fala baixo!
Geto- Pera, é sério?! Era só pra provocar...
Shoko- Não acredito que se arrumou asism para o Gojo... É o Gojo!.
Sn- Eu não me arrumei assim pra ele, tá? Foi a primeira roupa que vi no meu guarda-roupa.
Geto e Shoko se entre olharam e deram uma risada alta.
Geto- Tá bom... Eu acredito em você, sério. - Disse rindo.
Sn- Argh, idiotas. - Cruzei os braços.
Shoko- Só cuidado pra ele não olhar mais pro seu peito do que pros seus olhos. - Dei um tapa no ombro dela e tentei segurar o riso. - Calma, tô brincando.
Sn- Hum.... Eu vou trabalhar, vocês deviam também! Preguiçosos.
Shoko- Viu, trabalhadora. - Sorri e revirei os olhos, então fui pra minha sala.
Trabalhei até meio-dia, depois fui para casa receber o caminhão de mudanças. Coloquei as caixas para dentro com ajuda dos homens e depois fui correndo pro trabalho. Nem consegui almoçar, então fui trabalhar toda nervosa.
Abri meu computar e comecei a fazer um pedido para separar uma sala de reunião para a semana que vem de manhã. De repente, ouvi três batidas na porta e fiquei com medo de ser Satoru.
Mas pera aí, sou adulta! Eu posso lidar com isso. É só uma conversa, sem nervosismo, Sn! Vai ficar tudo bem.
Sn-... Entra.
E era realmente ele.
Gojo-... Oi.
Sn-... Oi...
Gojo- Eu... Trouxe cappuccino com creme e baunilha pra você... E uns Donuts de chocolate com morango.
Sn- Obrigada... Vem, senta. - Apontei pra cadeira em minha frente. Eu continuei a olhar pro computador enquanto ele se sentava na cadeira.
Gojo- Eu, bem... Er... Eu queria conversar sobre... Er... Será que pode sair do computador? É rápido, eu prometo. - Fechei o computador e olhei para ele.
Sn-... Ok, tem toda minha atenção.
Gojo- Obrigada.
Sn-...
Gojo- Eu... Eu quero saber o que... O que planeja para nós... Se planeja algo para nós. Eu não quero ficar enrolando, Sn.
Sn-... Satoru, eu... Na verdade tô bem confusa sobre isso. Quer dizer, eu tenho certeza que gosto de você. - Ele sorriu. - Mas... Eu não sei exatamente o que esperar... Digo, não sei... Seria legal se... Tentássemos.
Sn- Claro, recomeçar. - Ele saiu e voltou em 30 segundos com um enorme buquê de flores azuis e brancas. - Satoru?!
Gojo- Sh, não nos conhecemos. - Ele saiu e voltou de novo. - Oi! Prazer! Sn, né? É, já ouvi falar. - Eu estava toda sorrindente.
Sn-... É... Sn. E você é?
Gojo- Satoru... Satoru Gojo.
Sn- Prazer, Satoru.
Gojo- Eu sei, eu sei... Aceita? - Ele estendeu as flores. - Tem um presentinho dentro.
Sn- Hum? - Peguei o buquê e olhei, então gritei feliz. - Ai, foi um bom começo. - Disse olhando as notas de 5.000 e 10.000 ienes enroladas em cada flor do buquê. Me levantei e o abracei. - Satoru, não precisava.
Gojo- Seria legal se falasse isso olhando pra mim. - Eu ri. - Mas foi de coração, não se preocupa.
Sn- Obrigada, mesmo.
Gojo- Ah, duas coisas a declarar. O buquê é dessa cor pra você lembrar de mim, tá?
Sn- Ah, claro, genial.
Gojo- É... E a segunda coisa é... Você tá linda pra caralho, sério. - Eu sorri e me escorei na mesa.
Sn- Obrigada, Satoru... Olha, vamos devagar, tá?
Gojo- Claro, esqueci que acabei de te conhecer. - Revirei os olhos. -... Então, pessoa que nunca vi na minha vida, quer sair hoje à noite?
Sn- Eu adoraria, estranho, mas o caminhão de mudanças chegou e quero arrumar algumas coisas.
Gojo- Ok... Quer ajuda?
Sn- Seria legal.
Gojo- Ok, então eu te levo pra casa hoje. - Ele me segurou pela cintura e selou nossos lábios.
Sn- Devagar, Satoru! Devagar!
Gojo- Tá bom, tá bom! - Ele me deu um beijo na bochecha e roubou mais um de meus lábios antes de sair da minha sala.
Sn-... Idiota... - Disse com um sorriso bobo.
Olhei para minha mesa e peguei o dinheiro das flores e guardei na carteira. Comi os Donuts e depois tomei o café e voltei a trabalhar.
Ele chegou na hora certa, eu tava morrendo de fome.
...
Mas claro, a ansiedade, nervosismo, felicidade e expectativa era ainda maior. O fato de ter Satoru novamente... De termos mais uma chance, uma chance que pensei que não teríamos nunca mais... É mais que reconfortante.