Capítulo Um

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✧ Créditos

Autor: KimSeogmin

Co-autor: PurpleGalaxy_Project

Avaliação por: aakiray

Betagem por: soobinvaqueiro

Design por:   angellen




A vida em Atlântida era considerada ótima para alguns tritões e sereias, mas para outros, nem tanto.

Esse era o caso de Kim Taehyung, primogênito do rei dos mares; Poseidon.

O rapaz de olhos claros como o céu azul e as águas, via-se cansado da vida pacata que tinha na cidade perdida, a qual consistia em apenas nadar e nadar, sem cruzar as fronteiras dos oceanos; Pacífico, Atlântico, Ártico e Índico.

Taehyung se via cansado das ordens que o pai impunha em si e em seus irmãos: "Não faça isso, não faça aquilo". Chega!

Isso, naquele dia, iria mudar!

O garoto estava decidido a convencer (ou pelo menos tentar) o pai a lhe deixar ir para a universidade como os jovens normais, mas aí que 'tá. Taehyung não era um jovem normal.

Ele tinha cauda!

Havia uma cauda com nadadeiras azuis celestes e escamas reluzentes no lugar de pernas humanas. Porém, o mais novo filho de Poseidon já tinha um plano elaborado.

Só precisava da confirmação do pai e o resto, ele dava conta. Assim, foi quando avistou o rei dos sete mares nadar despreocupado.

— Papai! Eu preciso lhe pedir uma coisa! — Nadou o menino, afobado, em direção ao mais velho. — Uma coisinha mínima de nada.

Poseidon olhou desconfiado para o filho mais novo, já sabendo que não se tratava de coisa boa.

— Diga o que queres, meu pequeno, que prontamente lhe darei.

Sem relutar e muito direto, Taehyung rapidamente respondeu:

— Quero ir à superfície e estudar em uma escola de verdade! Uma universidade!

O rei tritão engasgou-se com sua própria saliva e arregalou os olhos. Taehyung apenas aguardava ansioso com um intenso brilho no olhar.

— Meu filho, à superfície? O mundo dos humanos? — O garoto assentiu, animado. — Aquela espécie são monstros! São criaturas que desprezam os seres marinhos e nos querem mortos!

— Eles não são monstros, papai! São pessoas como nós, só que eles têm pernas ao invés de caudas.

— Exatamente! Eles têm pernas e nós, caudas, Tae. Como pretende ir para o mundo dos monst- — o mais velho se interrompeu ao ver o olhar severo do filho caçula. Prontamente corrigiu-se: —, humanos, com uma cauda! Eu nunca deixaria meu filho mais novo ir para um lugar tão perigoso assim! Você é meu bebê, Tete!

— Pai, eu já tenho dezoito anos. Não sou um bebê! Me deixe desfrutar de uma vida universitária. Eu prometo não causar nenhum dano ou fazer confusão. Por favor?

Poseidon suspirou, derrotado. Encarou o filho e esboçou um sorriso pequeno, acariciando os fios macios mesclados com azul.

— Eu só posso estar louco.

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