𝓐𝓷𝓸𝓽𝓱𝓮𝓻 𝓛𝓸𝓿𝓮 - 𝓓𝓻𝓪𝓬𝓸 𝓜𝓪𝓵𝓯𝓸𝔂

𝘾𝙝𝙖𝙥𝙩𝙚𝙧 𝙎𝙞𝙭𝙩𝙮 𝙎𝙞𝙭

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Acordo com fios de cabelo sobre meu rosto, com dificuldade de abrir os olhos, eu olho em volta e vejo que já é de manhã, mas, ainda sim, cedo.

Tiro o braço de Draco de cima de mim lentamente, e logo em seguida, me levanto calmamente. Abro a porta de seu quato e logo saio, fechando a mesma sem bater. Caminho até meu dormitório, e assim que entro, vejo as meninas acordando.

- Onde você estava? - pergunta Pansy em sussuro, se levantando de sua cama enquanto Daphne se sentava na cama

- Olha pra vestimenta dela, ela estava com Draco. - diz Daphne coçando seus olhos

- Eu dormi no dormitório dele essa noite, esqueci de avisar, foi mal. - digo olhando para elas

- Tudo bem - diz Pansy - vocês conversavam sobre aquilo?

- Não, e não acho que a gente precise conversar sobre. - digo me lembrando da conversa com elas, sobre o que Draco e eu éramos - nós somos nós, apenas isso, não precisamos de um rótulo nem nada.

- Isso é bom, desde que ele não machuque seu lindo coração. - diz Daphne

- Exato, se ele fizer isso, a gente arrebenta a cara dele. - diz Pansy

- Obrigada, meninas. - digo rindo e logo elas riem também

Nos arrumamos e organizamos um pouco nosso dormitório, e logo, saímos do mesmo, indo em direção ao Salão Principal, para tomarmos nosso café da manhã. Enquanto andávamos pelos corredores, conversávamos sobre vários assuntos, e assim que chegamos, vimos Blásio e Draco, nos esperando.

- Bom dia, madames. - diz Blásio para todas nós

- Bom dia, Blásio. - digo sorrindo paa o mesmo e logo vou até Draco - Bom dia, meu bem. - digo e logo dou um beijo curto no mesmo

- Meu bem? - ele pergunta surpreso - gostei. Bom dia, princesa. - o mesmo diz sorrindo

- Vamos nos sentar, estou faminta. - diz Daphne e logo, andamos até a nossa mesa, e então, nos sentamos

Draco e Blásio se sentaram ao lado de Theo, de frente para nós, enquanto Daphne, Pansy e eu, se sentamos do outro lado, de frente para os mesmos. Antes que eu pudesse me sentar, sinto alguém esbarrar em mim.

- Olha por onde passa. - escuto uma voz feminina falar e logo eu me viro

- O que você falou, Chloe? - pergunto me virando, para a garota morena e de cabelos escuros bem a minha frente, que me olhava com olhar de nojo e repulsa

- Eu? Falar com você? A única coisa que eu falaria pra você, é que eu quero que você suma. - ela diz sorrindo em tom de deboche

- Por que não vai atrás de algum cara e me deixa em paz? - pergunto sem dar importância para o que ela falou

- Eu não gosto de você, e você não gosta de mim - ela diz - mas, um dia, vou mostrar para todos dessa escola, a verdadeira farsa que você é. - a mesma diz e logo saí andando, junto de Crabbe e Goyle, que ultimamente, andam com ela

Me sento novamente em meu lugar, onde todos meus amigos, olhavam para a situação que acabara de acontecer, diante de seus olhos.

- Eu não suporto essa garota. - diz Pansy revirando os olhos

- Ela tem inveja da S/n, e nem disfarça. - diz Blásio me olhando

- Eu nunca fui com a cara dela. - diz Draco simples, enquanto mordia sua maçã

- Isso é falta de amor próprio. - diz Daphne

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Depois de alguma aula, eu fui atrás do Professor Slughorn para falar com o mesmo, já que Dumbledore havia me pedido.

Assim que chego em sua sala, os alunos estão saindo, e então, logo, eu adentro o local.

- Olha só, se não é a própria rainha das poções. A que devo este prazer? - pergunta o professor

- Senhor, eu posso perguntar uma coisa? - pergunto

- Pergunte, garota, pergunte. - o mesmo diz vindo até mim

- Bem, esses dias eu estava na biblioteca, na Sessão Reservada, e por acaso eu li uma coisa estranha sobre uma magia rara. - digo

- Sim, e qual é essa magia rara? - pergunta o mesmo

- Bom, eu não sei. Eu não me lembro exatamente do nome, mas, me fez pensar, se existe algum tipo de magia que o senhor não possa nos ensinar.

- Sou Mestre de Poções. - ele diz - acho que a sua pergunta seria melhor respondida pelo professor Snape.

- Sim. - digo e logo invento alguma coisa - ele e eu não nos damos muito bem, senhor. O que quero dizer é que... ele não é como o senhor, pode não me compreender.

- Sim - ele diz me olhando - não haveria luz se não houvesse trevas. E assim é com a magia. Eu mesmo sempre tentei viver com a luz. Sugiro que faça o mesmo. - ele diz saindo

- Foi o que disse a Tom Riddle quando ele fez essas perguntas? - pergunto e logo ele se vira para mim

- Dumbledore mandou você fazer isso, não foi? Não mandou? - ele perguntou e logo o mesmo saiu andando

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Já era noite, e eu estava andando pelos corredores, indo em direção ao Salão Comunal da Sonserina, quando vejo Harry passar com Ron, o mesmo estava estranho, Então andei até o mesmo e perguntei.

- O que aconteceu com ele? - pergunto para Harry que estava ao seu lado

- Amortentia, das fortes. - ele diz

- Vamos levar ele até Hóracio. - digo

Logo levamos Ron até a sala de Slughorn, e logo batemos duas vezes em sua porta, e então, o mesmo abre a janela para espiar quem era.

- Me desculpe. Eu não viria perturbar o senhor se não fosse necessário. - digo

- Onde está Romilda? - pergunta Ron em tom de apaixonado

- O que aconteceu com o Ron? - perguntou Slughorn

- Poção do amor, muito poderosa. - diz Harry - em um sussurro

- Muito bem, é melhor entrarem com ele. - ele diz e logo abre a porta, nos deixando entrar - acho que vocês dois seriam capazes de preparar um remédio para isso rapidamente.

- Achei que isso exigiria mãos mais experientes. - diz Harry

- Olá querida, quer uma bebida? - pergunta Ron, abraçando Slughorn, então logo vou até o mesmo, e o tiro de cima do professor

- Eu queria aproveitar e pedir desculpas, professor. Pelo nosso mal-entendido de hoje cedo. - digo enquanto levo Ron para se sentar no sofá, com a ajuda de Harry

- Não foi nada, tudo águas passadas. - o mesmo diz preparando o remédio

- Deve estar cansado, depois de todos esses anos, de responder perguntas, sobre Voldemort. - digo voltando para o seu lado, e logo o mesmo me olha

- Não diga esse nome! - ele diz parecendo irritado

Logo escutamos o barulho de alguém caindo, e logo viramos para trás e vimos que era Ron. Andamos até o mesmo, com o remédio pronto, e logo sentamos o mesmo novamente no sofá.

- Aqui está meu caro. Beba tudo. - diz Slughorn entregando o copo para Ron

- O que é isso? - pergunta Ron, confuso

- Tônico, para os nervos. - diz Slughorn e logo Ron toma tudo de uma vez, e então, seu sorriso de bobo apaixonado, some

- O que aconteceu comigo? - pergunta o mesmo

- Poção do amor. - diz Harry

- E uma muito forte, por falar nisso. - diz Slughorn