Passado Presente - Gerson

•009•

Laura Freitas.

Eu não costumo transar com o cara de primeira, assim que a gente se conhece, mas ontem depois do que rolou escondido entre mim e o Gerson, tive que me aliviar de alguma forma. E como eu estava ficando no role inteiro com o Luis Henrique, que conheci ontem mesmo no rock in rio, acabei vindo pra casa do jogador do Botafogo.

O beijo dele é bom, ele aparentemente é um homem super gente boa, engraçado, nosso sexo também foi bom, não tenho oque reclamar, mas não é ele, não é o Gerson. Não tem oque fazer, só ele consegue fazer meu corpo sentir tanto prazer, e fico muito puta por isso.

Ontem eu queria muito ter ido embora com o meia rubro negro e a gente transar de novo, mas ele não merece, já teve sua chance e foi babaca comigo, não quero cair no erro de novo. Eu até meio que fiquei com ele no camarote, mas foi tudo parte do meu jogo para o provocar, o deixar na vontade, e mexer com seu ego.

- bom dia - a voz sonolenta do Luis me fez sair dos meus pensamentos. Ele me agarrou de lado

- bom dia - iniciei um carinho em seu braço

- acordou tem muito tempo?

- quase agora - menti

Na verdade eu nem dormi, desde que paramos de transar, eu só penso no Gerson, em como eu queria estar na cama dele. Maldito!

- vai tomar café da manhã comigo antes de sair?

- impossível eu recusar um convite desse vindo de um homem como você

- homem como eu!? - levantou a cabeça pra me encarar - como assim?

- gostoso - sorri de canto

- ah, eu sei disso - seu tom era de brincadeira

- que convencido - levantei as sobrancelhas

- você mesma disse isso enquanto gemia pra mim - senti minhas bochechas queimarem - inclusive, que noite maravilhosa

- gostou!? - minha voz saiu provocativa

- muito - me roubou um selinho - quando repetiremos?

- já está pensando na próxima?

- por mim seria agora - sorriu safado

- e por que estamos perdendo tempo?

Sem dizer mais nada, o atacante colou nossas bocas, num beijo feroz, puxando meu corpo pra cima do seu. Com nossas línguas se enroscando, desci uma das mão pelo seu corpo, colocando por dentro da sua cueca, estimulando seu membro. O mais alto arfou contra minha boca.

Ele que cortou o beijo, me botando novamente ao seu lado na cama, e desceu trilhando com a ponta da língua pelo meu corpo, até chegar na barra da minha calcinha, que fez questão de logo se livrar. Senti um assopro na minha intimidade, me fazendo arfar, e curvar as costas.

- não me maltrata, Luiz - minha voz já saiu fraca

Senti sua boca indo de encontro a minha intimidade, chupando com vontade.

- puta merda - enfiei as unhas no seu ombro - continua assim

Uma coisa eu não posso negar, ele sabe muito bem como usar a boca.