Episódio 26 - Os Gritos da Mandrágora.

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Data: 6 de março de 2016
Hora: 11:30 da manhã
Clima: Céu parcialmente nublado, temperatura de 22°C

Mandrágora riu, sua voz ecoando sombria pelo campo de batalha. Ele estava imponente, sua figura envolta na armadura negra projetava uma sombra ameaçadora que parecia consumir toda a luz ao redor. Cada passo seu era pesado, um presságio de destruição iminente.

Mandrágora, rindo com desdém, zombou do grupo.
- "Vocês são fracos. Mesmo com seus poderes, nunca foram páreo para mim."

Wil, ofegante, se levantava lentamente. Suas pernas tremiam pelo esforço de permanecer em pé, mas sua determinação era inabalável.
- "Isso... ainda não acabou."

Com um grito de dor e fúria, Wil ativava novamente o terceiro selo. A energia maldita explodiu ao seu redor, e as serpentes Belial e Ashtaroth emergiram de suas costas, suas presenças sinistras transformando o ar em um vórtice de caos e escuridão. O poder da maldição consumia Wil a cada segundo, e as vozes das serpentes se tornavam cada vez mais tentadoras.

Belial, sussurrando sedutoramente, como se estivesse acariciando sua mente.
- "Vamos, Wil... mostre a ele o verdadeiro poder."

Ashtaroth, rindo com desprezo, incentivava.
- "Acabe com ele, use tudo o que tem. Não há mais limites para você."

O corpo de Wil tremia, mas sua determinação ainda o mantinha no controle, mesmo à beira do colapso. Seus olhos brilharam com uma mistura de dor e fúria enquanto ele avançava em direção a Mandrágora. Sua velocidade, amplificada pelo poder da maldição, o transformava em um borrão de pura energia vulcânica. Seus punhos, envoltos em chamas e magma, golpearam Mandrágora com força, mas o guerreiro do Submundo desviava com facilidade, movendo-se como se a própria morte o estivesse guiando.

Renato, ainda tentando se levantar após ser esmagado pelos golpes de Mandrágora, olhou para Wil, determinado a não deixar seu amigo lutar sozinho. Com sangue escorrendo de sua testa, Renato absorveu rapidamente os pedaços de metal ao seu redor, canalizando a energia para aumentar sua força. Ele avançou, cambaleando, mas com uma determinação implacável.

Renato, rangendo os dentes, gritou.
- "Wil... você não pode fazer isso sozinho."

Juntos, Wil e Renato partiram para o ataque, suas forças combinadas em um esforço desesperado para superar o monstro diante deles. Renato, agora envolto em uma armadura metálica improvisada, usou sua força aumentada para atacar Mandrágora com uma poderosa investida, enquanto Wil lançava uma série de golpes explosivos com energia vulcânica.

Mandrágora, no entanto, continuava dominando a batalha. Com uma frieza calculada, ele desviava de ambos com movimentos rápidos e precisos, como se previsse cada golpe. Em um movimento fluido, Mandrágora segurou Renato pelo braço e o arremessou com brutalidade contra uma das paredes das ruínas. O impacto foi devastador, deixando rachaduras no solo enquanto Renato caía, quase inconsciente.

Sem perder tempo, Mandrágora virou-se para Wil e, com um golpe poderoso de sua lâmina negra, desferiu um ataque que cortou o ar e jogou Wil metros para trás, seu corpo colidindo violentamente contra o chão.

Mandrágora, sua voz cheia de frieza e desprezo, caminhou lentamente em direção aos dois.
- "Vocês são nada mais que insetos diante de mim. Desesperados, fracos... patéticos."

Nesse momento, Gemerson, que havia passado alguns segundos recuperando suas forças, observou a oportunidade perfeita. Com o poder que ainda restava em seu corpo, ele saltou dos escombros das ruínas, sua figura imensa projetando uma sombra sobre Mandrágora.

Gemerson, rugindo de raiva, gritou enquanto desferia um soco massivo com toda a sua força.
- "Soco Titânico!"

Seu punho, envolto em energia bruta, colidiu com a armadura de Mandrágora em um impacto tremendo que fez o solo ao redor tremer. A onda de choque se espalhou pelo campo, mas, para horror de Gemerson, Mandrágora permaneceu de pé. Seu corpo nem sequer vacilou com o golpe.

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