𝟮𝟴.

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𝗺𝗮𝗱𝗮𝗹𝗲𝗻𝗮 𝗯𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄.

rodrigo! - grito. odeio isto. o sangue sobe-me todo á cabeça. ele sabe que não gosto nada disto. mas continua, sempre. rodrigo mete-me no chão! - grito novamente. ele pousa-me na bancada da cozinha. e estou encurralada. pelas suas duas mãos. suspiro bastante fundo. e olho para ele. que retira a sweat. e já não estou encurralada. ele retira instrumentos para cozinhar. como taças, frigideiras, e ingredientes. eu sorri minimamente. homem que cozinha, é realmente um homem. saltei da bancada da cozinha, e agora estou com os pés no chão.

não vamos fazer sexo. portanto, vamos cozinhar. - eu abro a boca. e solto um risinho.

o que vamos cozinhar? - pergunto a apoiar as minhas mãos na bancada da cozinha.
ele vira-se para mim. e fica á espera de um sinal milagroso. eu abro a boca.
é suposto eu responder? - meto a mão no peito. ele solta um risinho e acena com a cabeça. ainda a olhar para mim.

quando os meus pais chegarem, já têm jantar na mesa. é mais fácil. - rodrigo diz. eu sorri e começei a pensar seriamente.

hm. bacalhau á brás. ou com natas. - sugeri. ele sorri de boca aberta. eu solto um risinho. — o que é? - perguntei a sorrir.

é a comida favorita da minha mãe. - diz ele a meter uma frigideira em cima do fogão. eu sorri e acenei com a cabeça. retiro o bacalhau do congelador. e meto a descongelar. falta nos as batatas pala pala. as melhores batatas fritas de pacote do mundo inteiro. estou vestida e espero que o rodrigo o faça também. meto perfume que tenho na mala e saimos de mãos dadas. sem quaisqueres problemas. e encontramos a maria na rua. não me perguntem o porquê.
mas o rodrigo parou para a comprimentar.
engoli em seco. e a maria reage como se nunca tivesse acontecido absolutamente nada. o que me enerva perfundamente. solto a mão do rodrigo para ele saber que estou tremendamente chateada. seguimos caminho até ao supermercado.

porque é que me largaste a mão? - perguntou ele. na maior das inocências. não lhe respondi. dirigo-me ao cesto das batatas e retirei umas. madalena. - diz ele. a seguir-me. eu suspiro fundo. quando me agarra no pulso, impedindo-me de seguir caminho até ao carro. pois já tinhamos pago tudo o que precisavamos. ele pousa o saco no chão. e roda-me para que me virasse para ele. estou de braços cruzados e olho muito seriamente para ele. ciúmes? - ele solta um risinho.

não, rodrigo. estou chateada pela tua falta de maturidade. - agarro no saco e meto-a na mala do carro dele. e sento-me no banco do co-piloto. observo-o a entrar lentamente no carro. não o liga, em vez disso, fica a olhar para mim. como se precisasse de dizer algo.

foi um erro. comprimentei-a. que mal têm? - viro o resto para ele. e ele olha para mim intensamente. eu suspiro e olho para o parque de estacionamento. desculpa. ok? - diz ele. eu apoio a minha cabeça numa mão.
e fico a observar carros a sairem do estacionamento. enquanto nós estamos aqui, especados a falar de atitudes estúpidas.

conduz. - ligo o ecrã e deparo-me com a notícia do ojogo no 'twitter' que agora é o 'x'. abro a boca.

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𝗥𝗜𝗩𝗔𝗟𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘𝗦 , 𝘳𝘰𝘥𝘳𝘪𝘨𝘰 𝘮𝘰𝘳𝘢.Onde histórias criam vida. Descubra agora