- CAPÍTULO QUATORZE - Ataque ao Grope

2 0 0
                                    

Era uma manhã de sábado em Hogwarts, e, apesar de não haver aulas, o ambiente estava carregado de preocupação e tensão. Alvo Potter estava sentado à mesa da Sonserina no café da manhã, ainda refletindo sobre os ataques recentes na Floresta Proibida. Ele notou que sua prima Rosa, junto com Polly, havia se levantado e deixado Elara sozinha na mesa da Grifinória.

Alvo decidiu ir até sua prima para entender o que estava acontecendo. Aproximou-se das duas quando estavam prestes a sair do Grande Salão.

— Rosa, por que você deixou Elara sozinha? — perguntou Alvo, preocupado.

Antes que Rosa pudesse responder, Polly interveio com um olhar de desdém.

— Elara, assim como você, está no lugar errado. Ela devia ser da Sonserina, assim como um Potter deveria ser da Grifinória.

Alvo respirou fundo, tentando não perder a calma.

— Esse não é o momento para esse tipo de atitude. A escola deveria se unir.

Polly soltou uma risada sarcástica.

— Unir? Na Batalha de Hogwarts, poucos Sonserinos ajudaram. A maioria fugiu. Você sabe disso, Alvo.

Alvo firmou o olhar em Polly e respondeu, com firmeza:

— Um dos maiores heróis daquela guerra foi Severo Snape. Ele deu sua vida para que meu pai, Harry, pudesse destruir Voldemort.

Ao ouvir o nome de Voldemort, Alvo percebeu o desconforto nos rostos dos alunos ao redor. Rosa, visivelmente irritada, virou-se e seguiu Polly sem se despedir.

Enquanto Alvo refletia sobre a discussão, ouviu dois alunos passando e conversando.

— Eu não consigo acreditar que algo assim está acontecendo novamente em Hogwarts. Isso me lembra muito do que aconteceu quando Harry estava aqui... Os ataques aos unicórnios — comentou um aluno, preocupado.

— Sim, eu estava pensando a mesma coisa. A história se repete, não é? Mas quem poderia estar por trás disso agora? — disse outro aluno, com um tom determinado.

As palavras deles ecoaram na mente de Alvo, e ele percebeu que os ataques estavam trazendo à tona velhas desconfianças e divisões. Hogwarts, mais uma vez, estava se dividindo, e os Sonserinos eram alvos de suspeitas.

O silêncio pairava pesado sobre todos quando a voz firme de Minerva McGonagall ecoou pelo Grande Salão, chamando a atenção dos alunos.

— Atenção, alunos! Como muitos de vocês já devem estar cientes, houve novos ataques na Floresta Proibida. É minha obrigação informá-los que, até que a situação seja resolvida, todos os alunos serão vigiados de perto e não poderão se aventurar sozinhos perto da floresta. A segurança de todos é nossa prioridade. Contamos com a ajuda dos Monitores e Monitores Chefes das casas e também de nossos funcionários.

Após o anúncio, Alvo encontrou seus amigos Scorpius, Póllux e Cástor no corredor. Eles sabiam que precisavam investigar o que estava acontecendo na floresta.

— Precisamos ver o que houve na floresta — disse Alvo, determinado.

No caminho, encontraram Rosa, que havia forçado Polly a segui-la.

— Não entendo por que temos que nos reunir com Sonserinos — murmurou Polly. — Todos sabem que a Sonserina só forma bruxos das trevas.

— Precisamos descobrir quem está por trás disso — disse Alvo. — Pode ser um bruxo ou uma criatura humanoide. Não estamos aqui para discutir preconceitos antigos.

Enquanto caminhavam, Alvo notou Amanda Göldi, a zeladora meio-gigante, correndo desesperada em direção à cabana de Hagrid. Eles seguiram rapidamente atrás dela.

Alvo Potter e a Máscara BrancaOnde histórias criam vida. Descubra agora