The masked killer

Pt.1

"Após uma série de assassinato na cidade de Clover, os policiais tiveram que impor toque de recolher e teve que fechar alguns bares famosos do bairro. Ainda não temos informações sobre o assassino, mas sabemos que ele anda com uma máscara e suas vítimas são aleatórias. Fique seguro em casa e não saia após o toque de recolher. Do jornal para a cidade, boa noite"

- Toque de recolher... Não podemos mais sair depois do horário que já querem nos mandar? Que saco.

Olá, me chamo Katrina. Tenho 17 anos e sou universitária. Está cada vez mais difícil sair de casa para estudar. Sempre saí a tarde e chegava a noite em casa depois da universidade, pois eu ficava estudando no parque. Nem isso posso fazer mais, que saco. Não que eu ache o toque de recolher errado, até porque sinto compaixão pelo próximo, mas sei lá.

Moro em Clover desde que me entendo por gente. Meus pais estão viajando pelo mundo e me deixaram aqui sozinha. Não que eu ache ruim e pra falar a verdade, ficar sozinha é bom na maior parte mas você sempre vai ficar sem ninguém pra conversar. Não tenho irmãos e minhas amigas não moram tão perto de mim, isso é chato porque sempre que quero vê-las eu tenho que esperar a hora de sair da universidade porque elas não foram aceitas na universidade por conta do histórico escolar delas. Todas minhas amigas tem boas notas, mas por conta da rebeldia elas não conseguiam o respeito de quase ninguém.

Desde que inventaram o toque de recolher, tive que estudar em casa mas meus vizinhos amam fazer uma bagunça e deixar o som ligado até tarde da noite. Quase sempre a polícia vem na casa deles por causa das denúncias, mas nunca mudam. O parque era o único lugar onde eu encontrava paz e susego, e agora? Agora não consigo mais estudar em paz.

'CELULAR TOCA'

- Alo?

- Oi minha querida, é a mamãe e o papai. Como andam as coisas por aí?

- Ah, bem... pelo menos eu acho né. E por aí?

- Estamos bem haha - minha mãe ri baixo - seu pai está me chamando pra irmos pra cama, ele tem uma surpresa pra mim hahaha, até logo meu amor - ela desliga.

Meu pais nunca se importaram muito comigo, mas sempre que eu queria algo, eles me davam dinheiro. Fui criada tendo que aprender tudo sozinha e desde que entrei pra universidade fiquei mais responsável ainda. Eles não eram superprotetores, não eram chato e não ficavam no meu pé, sempre foi assim desde quando eu nasci e eu gosto disso neles. Eu não ligo deles não darem tanta importância pra mim, eu até achava bom que eles não me enchiam de perguntas e eu os amo incondicionalmente.

Arrumei a cozinha pois estava fazendo minha janta. Quando eu estava quase terminando, a campainha toca. Olho pelo olho mágico e não vejo ninguém. Abro a porta e vejo uma caixinha pequena. Fiquei com receio de pegar, mas eu há pego e trago ela pra dentro de casa. Coloquei ela sobre o balcão e rasgo a fita que estava envolvendo ela. Dentro havia um papel e um anel.

"Espero termos uma noite mágica como da última vez. Aceite esse presente como agradecimento por existir em minha vida, princesa. Com amor Alex"

- Nossa, Alex? Oque ele quer de mim depois desse tempo todo sem falar comigo? - eu exclamei.

Alex era um garoto que eu tinha "ficado" se assim posso dizer. Demos uns amassos no mês passado e desde então ele nunca mais falou comigo. Eu não me importava até porque foram só alguns beijos e não passou disso, mas pra ele foi maravilhoso. Nunca fiz aquilo com ninguém... vocês sabem, nunca tränsëi com ninguém e nem pretendo. Tenho vergonha demais deu fazer algo de errado ou pegar alguma doença sei lá. Vou continuar virgem até eu achar que é a hora certa.

Guardei a caixinha e o anel,e não, eu nao iria usar o anel mesmo ele sendo lindo. Se Alex ver isso, ele vai achar que tenho algum interesse nele e não, eu não quero que ele saia contando pra todos que eu aceitei o presente que tinha deixado em minha porta, isso só iria fazer com que ele pensasse que eu realmente quero ele.

Arrumei oque estava faltando e fui pra cama pois eu estava extremamente cansada. Coloquei meu babydol, deitei e logo adormeci.