The Rivals (Rebeca Andrade & Simone Biles)

25. Carioca Girls

Boa noite, meus amores! Como estão? Espero que muito bem...

Finalmente, resolvi aparecer com mais um capítulo pra vocês! Esse ficou longo como vocês gostam e espero que gostem, apreciem e se divirtam!

Também quero deixar o aviso para alguns leitores que cobram atualização e não deixam sequer um comentário nos capítulos: Respeitem o meu processo criativo, quanto mais cobrança, mais eu irei demorar a atualizar.

Esse é um capítulo mais tranquilo mais leve e com um toque de humor cômico no estilo que só "The Rivals" pode proporcionar. Não esqueçam de deixar a estrelinha e nem de deixar muitos comentários, pois é assim que vocês ajudam a engajar a obra.

Sem mais delongas, boa leitura!

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Rio de Janeiro - Brasil
Sábado, 07 de setembro 09:00 AM

O sol da manhã se elevava majestosamente sobre a Barra da Tijuca, seus raios dourados dançavam sobre as ondas do Atlântico e aqueciam a areia branca da praia, criando um espetáculo deslumbrante de luz e cor. A brisa marinha, fresca e revigorante, carregava consigo o aroma salgado do oceano, misturando-se com o perfume adocicado dos protetores solares e óleos bronzeadores que impregnavam o ar. O céu, de um azul profundo e sem nuvens, parecia se estender infinitamente, fundindo-se com o horizonte em uma linha difusa onde o mar e o firmamento se encontravam. Neste cenário paradisíaco, digno de um cartão postal, seis atletas de elite encontravam um momento raro e precioso de descontração e alegria, longe das pressões do mundo da ginástica e das complexidades muitas vezes esmagadoras de suas vidas pessoais. O ambiente era perfeito para relaxar, rir e, por algumas horas preciosas, esquecer as responsabilidades e expectativas que normalmente pesavam sobre seus ombros.

Simone, sentada graciosamente em uma canga colorida ao lado de Rebeca, observava o vai e vem hipnótico das ondas com um olhar contemplativo e distante. Seus dedos brincavam distraidamente com a areia fina e morna, deixando que os grãos escorressem entre seus dedos em um ritmo lento e meditativo. Sua mente vagava entre o presente idílico e as preocupações que havia deixado para trás nos Estados Unidos, como uma dança entre dois mundos. O processo de divórcio com Jonathan Owens pesava em seus pensamentos como uma nuvem escura em um dia ensolarado, uma sombra persistente que ameaçava obscurecer a alegria do momento. No entanto, a presença reconfortante da brasileira ao seu lado e a energia positiva e contagiante de suas amigas ofereciam um alívio para sua alma inquieta, um lembrete tangível de que, mesmo nos momentos mais difíceis, a amizade podia ser âncora de estabilidade e conforto.

Andrade, sempre atenta às nuances das expressões de Biles, inclinou-se sutilmente em sua direção, criando uma bolha de intimidade em meio ao espaço aberto da praia. Seus ombros se tocaram levemente, um gesto aparentemente casual para qualquer observador desatento, mas carregado de significado para as duas. A pele bronzeada de Rebeca contrastava com a de Simone, criando uma bela justaposição de tons que parecia simbolizar a união de suas diferentes origens e experiências. "Você ta bem, Simone?" sussurrou, sua voz soou mal audível acima do murmúrio das ondas e das risadas distantes dos outros banhistas. Seus olhos castanhos e acolhedores, profundos como o oceano diante delas, buscavam os de Simone com uma mistura de preocupação genuína e afeto inconfundível que fez o coração da americana acelerar, como se reconhecesse um lar em meio à tempestade de suas emoções.

Biles deixou escapar um suspiro suave, um som que carregava o peso de mil palavras não ditas. Um sorriso hesitante brincava em seus lábios, como um raio de sol tentando romper através das nuvens. "Estou, na verdade, estou bem." respondeu ela, sua voz era carregada pela emoção contida, como um rio prestes a transbordar suas margens. "Pela primeira vez em muito tempo eu sinto que posso respirar, sabe?" Suas palavras pairaram no ar, transparecendo todos os significados e possibilidades. Com um movimento deliberado, quase imperceptível, moveu sua mão discretamente, seus dedos roçaram aos de Rebeca por baixo da toalha, escondidos dos olhares curiosos ao redor. O toque, embora breve e sutil, enviou arrepios pela espinha de ambas, uma corrente elétrica de desejo e conexão que prometia muito mais. Era uma promessa silenciosa de intimidade futura, um vislumbre do que poderia ser se o mundo fosse diferente, se elas fossem livres para expressar abertamente o que seus corações sussurravam em segredo.