POV:PEDRO TÓFANI
São Paulo._______________________________________________
Acordei com João em minha cama, ele era lindo. Amava cada parte dele. Seu rosto, seu corpo, sua personalidade, como ele era gentil, atencioso e educado sempre. Ele nunca importava onde estávamos, num lugar chique ou em nossa casa comendo macarrão com seus gatinhos em nossos colos.
Acordei e fui para o banheiro, escovei meus dentes e fui direto pro banho para acordar direito. Eu estava tomando o banho quando escuto a porta do banheiro abrir, como já imaginava era João.
— Nem me acordou pê!
— Perdão, meu amor.
— Posso tomar banho contigo?
— Pode, mas vem rápido pois vou sair daqui a pouco.
— Tá bom! – Me respondeu com um sorriso e um tom brincalhão.
Ele tirou a roupa e entrou no chuveiro comigo, enquanto eu lavava o cabelo e estava com os olhos fechados eu sentia que João me observava, pra variar. Abri os olhos devagar e vi seus olhos direto pro meu pau.
— Cê só veio tomar banho comigo pra ficar olhando pro meu pau? – Questionei arqueando a sombrancelha com um sorriso.
— Talvez sim, talvez não.
Apertei sua bochecha e lhe dei um beijo, ficamos assim por alguns segundos até que ficamos sem fôlego, com isso finalizamos o beijo. João olhou pra mim com um sorriso e começou a ajoelhar.
— João! Não! Cê vai me deixar todo melado porra.
— Só lavar.
— Você tem é fogo no cu!
— Com você eu fico assim mesmo. Sua culpa.
Ajoelhou e começou a chupar minha ereção rapidamente para eu chegar em meu limite rápido. Não podíamos demorar muito pra ir pra aula.
Depois disso me limpei, João lavou seu cabelo e saímos. Coloquei seu moletom da Nike preto e minha calça clássica baixa e meu samba.
João colocou um moletom vermelho com amarelo e uma bermuda preta.
Saímos e fomos até as nossas salas, devido o que aconteceu no banho chegamos atrasados. A aula foi entediante como sempre, mas estava pior com Lara em minha frente cantarolando algumas músicas achando que alguém ia elogiar, sendo que na verdade todo mundo tava metendo o foda-se pra essa piranha.
Depois de horas finalmente veio o recreio. Me levantei pra ir pro pátio quando Lara puxa meu braço.
— Fica longe do João, Pedro. Você sabe muito bem do que sou capaz.
Mandei o dedo do meio. Eu amo João e vou amar até meu último dia de vida. Não tô nem aí pra essa vadia. Incrível a coragem que ela teve comigo, eu sei que não escolhe "sentir" castigo pra puta é colírio amor, ELA decidiu viver isso. Se acha dahora então tá tudo certo.
Me soltei e sai da sala puto, me encontrando com João. Ele estava encostado numa parede mexendo no celular. Cheguei nele, fazendo o mesmo segurar minha cintura.
— Cadê o pessoal? – Perguntei.
— Foram comprar coisa na máquina de bebida.
— Entendi.
Dei um selinho no moreno, e começamos um beijo um pouco quente, quando somos interrompidos por uma voz.
— Pedro? – Era meu pai. — Que porra é essa Pedro Palhares? Você é viado?!
— Pai?! Eu.. não! Eu..
— Ele é..
— Cala boca seu filha da puta! Sai de perto do meu filho.
Ele puxou meu braço com força.
— ME SOLTA CARALHO.
— Viadinho de merda, vou contar pra sua mãe e vamos te tirar dessa porra de escola, pra aprender a ser macho de verdade.
— Se tentar me tirar daqui eu fujo de casa, igual da última vez, você sabe muito bem que é um péssimo pai, e não faz nada pra mudar na minha vida. Se não fosse pelos meus amigos e o João eu ia me suicídar, seu merda.
Me soltei com lágrimas nos olhos e empurrei ele.
— Pedro, não vai durar muito aqui, ou você se afasta ou você sabe o que acontece contigo.
Ele foi embora bufando, e abracei João chorando.
— Desculpa. Me desculpa mesmo João.
— Relaxa, bota tudo pra fora Pedro.
— Me desculpa.
— Não precisa de desculpar meu amor.
Chorei tanto em seu ombro que senti meus olhos inchados, meu rosto estava vermelho.
— Sobre aquilo de suicídio, você tava falando sério, Peu?
— Ah.. é.
— Você não pode pensar assim, Pedro.
— Você não entende, João.
— Eu quero te ajudar!
— Você NÃO ENTENDE!
Gritei me afastando e colocando as mãos em meu rosto.
— Eu...desculpa!
— Aí porra..descontei em você, me desculpa João. – Fui até seu abraço de novo.
— Relaxa, você tá nervoso. Acontece, eu sei que tem problemas com seu pai. Vá em frente e chore.
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Palavras:742:)
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𝐐𝐔𝐀𝐋𝐐𝐔𝐄𝐑 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀𝐓𝐎 - au pejão
FanfictionQuando Jão procura qualquer contato e manda para qualquer pessoa ajuda-lo ou Quando Pedro recebe mensagem de um "desconhecido"