No acampamento Beverly, nada é exatamente o que parece. Cooper e Mason, melhores amigos desde a infância, estão ansiosos para passar o verão juntos em uma das experiências mais aguardadas de suas vidas. Entre atividades emocionantes e histórias assu...
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O dia estava só começando, e eu já sentia a empolgação borbulhando. Depois de uma manhã cheia de atividades, Mason e eu finalmente decidimos enfrentar a tirolesa. Eu estava ansiosa, mas não conseguia ignorar o comportamento estranho dele desde ontem à noite. Alguma coisa estava diferente, e eu ainda não sabia o que era.
Caminhamos até a plataforma principal da tirolesa. A trilha até lá era cercada por árvores altas, com a luz do sol passando pelas folhas. O som das cordas balançando ao vento já podia ser ouvido à distância. Era ao mesmo tempo emocionante e um pouco assustador.
— Vai ser incrível! — falei, puxando Mason pelo braço.
Ele olhou para mim e deu um sorriso de lado, mas parecia tenso. — Se você diz...
Chegando lá, havia algumas pessoas na fila, e um grupo de monitores ajudava a organizar os equipamentos. Um deles chamou minha atenção imediatamente. Ele era loiro, com olhos verdes que brilhavam ao sol, e tinha aquele sorriso fácil que parecia capaz de convencer qualquer um.
— Oi! Vocês são novos aqui, né? — ele perguntou, olhando diretamente para mim.
— Sim! É nossa primeira vez no Beverly — respondi, animada.
Ele se apresentou. — Sou Tyler, monitor de aventuras. Precisa de ajuda com o equipamento, gatinha?
"Gatinha?" Eu senti meu rosto esquentar imediatamente. Antes que pudesse responder, Mason se adiantou.
— Ela tá bem. Nós damos conta.
Tyler arqueou uma sobrancelha e soltou um riso curto, como se estivesse gostando da provocação. — Relaxa, cara. Só estou sendo educado.
— Claro, muito educado — Mason respondeu, o tom carregado de sarcasmo.
Fiquei dividida entre rir da situação e sentir o desconforto crescente no ar. Enquanto Tyler ajustava o equipamento, ele olhou para mim novamente.
— A tirolesa é ótima, mas a vista fica ainda melhor quando você está lá em cima. Se precisar de alguém para mostrar as trilhas depois, é só me chamar.
Antes que Mason pudesse responder, eu intervim rapidamente. — Obrigada, mas acho que vamos explorar por conta própria.
O monitor sorriu e piscou para mim antes de se afastar, indo ajudar outra pessoa. Mason bufou alto, cruzando os braços.
— Qual é o problema? — perguntei, encarando-o.
— Problema nenhum.
— Você está agindo como se fosse.
Ele não respondeu, apenas deu de ombros e começou a ajustar seu próprio capacete.
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