O Feitiço da Lua

Capítulo 1 - O Livro

Oie gente lindaaaaaaa!!! Essa fic curtinha escrevi em um dia aleatório em que eu não estava muito bem. Sabe quando você precisa real sair da realidade? E culminou com a sugestão de uma miglez querida e surgiu isso!!! Espero que goste e Stéffany obrigada pelo incentivo.

Beijos e ótima leitura!!! 

PS: Vamos conversar e me digam o que acharam!!!!

Miranda decide tirar alguns dias de folga e viaja sozinha para a casa de campo, buscando um pouco de tranquilidade para se recompor emocionalmente após semanas exaustivas. A casa, situada em um local isolado e rodeado pela natureza, sempre oferecia o silêncio e a paz de que precisava. Ao arrumar alguns livros e objetos que suas filhas haviam deixado da última visita, Miranda encontra um dos livros favoritos de Cassidy e Caroline, que costumavam ler juntas à noite. Curiosa, ela folheia o livro infantil e, entre as páginas, encontra algo que chama sua atenção: um pequeno papel dobrado com instruções detalhadas sobre como fazer uma oferenda para uma deusa.

Miranda ri baixinho ao ler aquilo, achando a ideia absurda. Porém, algo no texto a intriga. A descrição da deusa é misteriosamente familiar, com traços que a fazem pensar em Andrea — uma figura envolta em energia jovem, vibrante e cheia de força, algo que Andrea representava para ela, ainda que jamais admitisse. Intrigada, mas tentando não dar importância àquilo, Miranda guarda o papel no livro e o coloca de volta na prateleira.

Nos dias seguintes, à medida que sua mente vaga e as lembranças de Andrea a perturbam, Miranda se pega refletindo sobre o tal ritual. Parte dela acha tudo infantil e ridículo, mas outra parte, movida pela curiosidade e pela tensão emocional que sentia em relação à sua assistente, começa a considerar a ideia. O ritual, descrito como uma maneira de conectar-se à energia da deusa e pedir orientação, a faz sentir uma ponta de desejo. Miranda sempre foi prática e cética, mas a ideia de se entregar, mesmo que simbolicamente, a algo que envolvesse Andrea a deixa inquieta.

Num impulso que a surpreende, Miranda decide seguir as instruções, não por acreditar realmente, mas como uma forma de provar a si mesma que tudo aquilo não passava de bobagem para jovens e entretenimento juvenil. Ela reúne os itens necessários, como flores, velas e um pequeno espelho, e segue o ritual descrito. Ao final, a última instrução é sussurrar o nome da deusa, invocando sua presença. Miranda, hesitante, quase ri de si mesma, mas em um momento de fraqueza emocional, deixa escapar em um sussurro o nome que ocupava seus pensamentos: "Andrea."

Após completar o ritual, Miranda sente um leve desconforto, como se tivesse cruzado uma linha invisível. Mesmo sem acreditar em superstições, o ato a deixa pensativa, e a presença de Andrea em seus pensamentos se intensifica ainda mais.