𝐶ℎ𝑒𝑟𝑟𝑦 | 𝑀𝑖𝑛 𝑌𝑜𝑜𝑛𝑔𝑖

𝑬𝒍𝒆𝒗𝒆𝒏 ~> 𝑭𝒂𝒍𝒍

ATENÇÃO!: HÁ MENÇÃO E NARRAÇÃO DE CENAS COM VIOLÊNCIA NESTE CAPÍTULO!

ᚈᚑᚋᚄᚉᚑᚈᚈ᚜ Cherry's POV ᚛ᚑᚌᚐᚋ᚜

Sexta-feira – Por volta das 07:40 da manhã.

  Naylee andava inquieta e rapidamente pelo departamento. Hoje era dia da entrega do relatório de seu caso, cujo o mesmo estava parado, sendo enrolado de todas as formas possíveis por ela.

  — Oi Lee! — Jimin começou a caminhar lado a lado dela.

  — Ah, oi Mochi, 'tá melhor?

  — 'Tô sim! 'Tô pensando em falar com ele.  — abaixou seu tom de voz.

  — Sobre?

  — Sobre eu e ele, quero deixar claro o meu lado.

  "Isso é algo que eu devia fazer." Pensou Jang.

  — Realmente, precisa deixar tudo nítido entre vocês, limites e tudo mais.

  — Pois é. Mudando de assunto, não é hoje a entrega do relatório?

  — É sim, inclusive, eu 'tô enrolando o máximo que posso desde quando você me contou aquilo.

  "E desde quando eu me encontrei com ele na boate." Pensou novamente.

  — Eu agradeço.

  — Nem precisa. — piscou para ele.

  Assim que entraram em sua sala, Naylee fez alguns ajustes no maldito relatório que tanto lhe causava dor de cabeça nos últimos dias.

  Enquanto isso, seus colegas matavam tempo conversando e falando sobre coisas cotidianas, e também a puxavam para o assunto vez ou outra, mas tentavam não a incomodar, pois sabiam que ela odiava ser incomodada quando estava ocupada ou concentrada em algo.

***

  — A gente já 'tá indo, até amanhã, Naylee. — disse Jin saindo da sala. Jimin e Namjoon também se despediram e logo saíram também.

  E agora, o maior desafio, o relatório.

  Jang suspirou e recolheu suas coisas e as folhas as colocando em um envelope etiquetado, logo se dirigindo para o escritório de seu chefe. Deu leves batidas na porta e assim que foi confirmada a entrar, caminhou cautelosamente para dentro da sala.

  — Boa tarde, senhorita Jang.

  — Boa tarde, eu vim lhe passar o relatório. — colocou o envelope sobre a mesa e o deslizou para ele.

  Um silêncio se instaurou no ambiente, podendo ser apenas ouvido o farfalhar das folhas que eram lidas e analisadas rapidamente pelo superior.

  — Que merda é essa, Jang? Está brincando, não é?

  — O que? Não entendi o motivo disso, sinceramente, senhor.

  — Não entendeu? — ele se levantou e contornou a mesa parando ao lado da mais baixa. — Está em suas mãos um caso de um criminoso que a cada mês mata mais e mais pessoas importantes para nosso país, e você simplesmente deixa isso jogado no escanteio como se não fosse nada? — ele parecia totalmente enfurecido. — Por acaso sabe o quanto estão pegando no meu pé por isso?

  — Sinto muito, mas não consegui fazer muito nesse curto período. O senhor sabe, eles são habilidosos e... — foi interrompida por um soco desferido em seu rosto. Na mesma hora cerrou seus punhos e respirou fundo. — Como ia dizendo, eles... — e mais um soco.