⠀'𝖺𝗅𝗐𝖺𝗒𝗌?', 𝗎𝗇𝖿𝗈𝗋𝗍𝗎𝗇𝖺𝗍𝖾𝗅𝗒, 𝗇𝗈, 𝖽𝖾𝖺𝗋.⠀

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|    ' make     me     feel     like     i    am     breathing

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| ' make me feel like i am breathing . . .
feel like i am human , again . ' |

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Meus olhos guiavam-na, observando  seguir seu caminho até a sorveteria que havia no parque

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Meus olhos guiavam-na, observando seguir seu caminho até a sorveteria que havia no parque. Fiquei do lado de fora, esperando que voltasse. Enquanto aguardava, olhava ao meu redor, notando o dia bonito que fazia, trazendo uma sensação reconfortante.

Depois de poucos minutos esperando, vi Eunbi voltar com duas casquinhas de sorvete, um de menta, provavelmente o meu, e outro de baunilha. A mesma sorriu logo que me enxergou, entregando-me o gelado, antes de começarmos a passear pelo local mais uma vez.

― Amor... ― Ela começou, com aquele sorriso suave que fazia meu coração aquecer e palpitar ― você parece tão pensativo hoje.

Eu sorri de volta, mas a dor no peito era difícil de ignorar. Ela sempre soube quando eu estava distante, mesmo que por fora eu tentasse parecer bem. Como poderia explicar a ela? Como contar que, por trás de cada sorriso, havia um vazio que eu lutava para esconder?

― Só estou... aproveitando o momento ― Respondi, tentando segurar as lágrimas que ameaçavam cair.

Ela apertou minha mão, e o calor de seu toque me trouxe uma onda de conforto. Andávamos lado a lado, nossos pés ritmados com a leveza do dia. O parque estava cheio de vida: crianças brincando, casais rindo, os raios de sol filtrando pelas folhas das árvores. E tudo parecia tão certo, tão real... quase perfeito demais para ser verdade.

Mas dentro de mim, algo se remexia inquietamente. Eu sabia. Eu sabia o que estava por vir.

― Lembra daquela vez que você quase deixou o sorvete cair na fonte? ― Eunbi riu, e o som de sua risada era como música para os meus ouvidos. Eu não queria que aquilo acabasse. ― Você ficou tão vermelho, e eu chorei de rir!

Eu também ri, mas era um riso fraco, sem a mesma leveza de antes. O momento estava começando a se fragmentar, como um espelho quebrado. O parque, antes tão vibrante, agora parecia perder cor lentamente. Olhei ao redor, tentando segurar aquela realidade um pouco mais, mas era impossível.

― Eunbi... ― Comecei a dizer, mas as palavras travaram na minha garganta. Eu não queria mais fugir disso, mas ao mesmo tempo, não conseguia encarar.

Ela virou-se para mim, os olhos brilhando como sempre, cheios de vida e amor. Mas algo estava errado. Por mais que eu me esforçasse, ela parecia mais distante. A cada segundo que passava, a imagem dela começava a desaparecer, como uma pintura que alguém tentava apagar.

― Innie? Está tudo bem? ― Ela perguntou, ainda com o mesmo sorriso, mas eu já não conseguia ver seus traços tão claramente.

Eu queria gritar, queria correr até ela, segurá-la com toda a força que me restava. Queria que aquele momento durasse para sempre, mas não era assim que as coisas funcionavam. Não mais. O parque ao nosso redor, antes cheio de vida, agora estava silencioso. As cores desapareceram, os sons se foram. E então, finalmente, ela também começou a sumir.

― Por favor, não vá... ― Sussurrei, mesmo sabendo que não adiantaria.

Ela me olhou uma última vez, seu sorriso ainda intacto, mas seus olhos agora refletiam tristeza. Uma lágrima escorreu por meu rosto quando a vi desaparecer completamente, como se nunca tivesse estado ali.

O parque voltou ao que realmente era: vazio, silencioso, e sem cor. Eu estava sozinho, parado no meio de uma trilha que percorríamos juntos tantas vezes. Olhei para a minha mão, esperando ainda sentir o toque quente dela, mas só restava o vazio. A casquinha de sorvete em minha outra mão havia derretido completamente, mas eu nem liguei.

Eu sabia que ela não estava mais lá. Sabia que tudo aquilo era fruto da minha imaginação, uma lembrança boa demais para se desfazer. Mas, ao mesmo tempo, era dolorosamente real.

― Você ainda está aqui... ― murmurei para mim mesmo, embora soubesse a verdade. Ela nunca voltaria.

O sol ainda brilhava no céu, mas para mim, a luz parecia distante. Sentei-me em um banco próximo, encarando o espaço vazio ao meu lado, onde Eunbi deveria estar. Cada memória que tínhamos, cada sorriso, cada riso compartilhado... tudo se resumia àquele momento: uma despedida silenciosa. Minha mente queria mantê-la viva, mas meu coração sabia que era hora de deixá-la partir.

E assim, eu fiquei ali, esperando por algo que nunca mais voltaria, mas sabendo que, em algum lugar dentro de mim, ela sempre estaria presente. Não como uma sombra de tristeza, mas como a lembrança de um amor que, por mais breve que tenha sido, ainda era real. Eu a amaria para sempre, assim como eu prometi a mim e ao meu coração.

 Eu a amaria para sempre, assim como eu prometi a mim e ao meu coração

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Revisada!

| Oioi meus amores <333
Essa one ficou bem curtinha, amei escrever ela, por mais que ela seja triste:( Eu havia escrito uma one semelhante a essa, porém quis dar uma mudada no plot e reescrevê-la. É isso<3
Amo vocês<3

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⠀𝑎 𝑙𝑖𝑡𝑡𝑙𝑒 𝑑𝑒𝑎𝑡ℎ  . 𝑗𝑒𝑜𝑛𝑔𝑖𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora