Robôs.

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??? — Estão perfeitos!

??? — Fico feliz que gostou senhor!

??? — eu demorei tanto tempo para aperfeiçoar esses robôs.. O senhor vai ficar famoso!

??? – . . .

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??? – Ena? O que você está fazendo aqui!?

Ena – Odete??

Odete – Não está tentando fugir novamente está? – Disse Odete enquanto cruza os braços – melhor você subir, vamos todos jantar.

Ena – Não estou com fome.. – Diz ena também cruzando os braços demonstrando raiva –

Odete – eu vou ficar aqui nem tente fugir novamente.

Ena se vira e sobe as escadas em direção ao saguão resmungando quando um pensamento interrompe sua raiva.

Ena – se ela está la em baixo seu quarto está vazio e eu posso entrar, certo? – Ena pensa um pouco e decide se arriscar.

Andando pelo saguão ena passa entre as pessoas e sobe as escadas, discretamente anda ate um longo corredor, os sons de pessoas falando fica cada vez mais distante, Ena gira a maçaneta da porta porém ela não abre.

Merda! – pensa Ena – É claro que isso ia acontecer..

Ena fica nas pontas dos pés e vê pelo vidro da porta vê um duto de ventilação no canto da parede do escritório de Odete. – esse é meu único meio. – pensa Ena enquanto corre pelo bunker procurando por um duto de ventilação mais próximo.

Derrepente quando Ena se dá conta ela já está longe e os corredores parecem todos iguais, ela diminui os passos e começa a perceber que todos os corredores acabam em nada.

Um corredor específico chamou sua atenção, ele tinha um buraco quadrado e escuro na parede. Ena sentiu um ar diferente quando passou pelo corredor, tudo parecia silencioso e vazio ela teve a sensação de estar completamente só.

Ela se abaixou e continuou seguindo o tunel apertado e escuro de pedregulhos. Depois de um tempo seguindo em frente o ar muda, parece menos pesado e quente. Ena tenta colocar a mão nas paredes apertadas do túnel mas não tinha nada em sua volta, pelo o que parece parece ela estava em uma sala mas ainda estava muito escuro lá dentro, Ena começa a procurar qualquer coisa que possa fazer luz, quando ela passa sua mão em uma caixa e sente um lampião encima desta caixa – deve ter um isqueiro algum lugar daqui .. – Ena acha um isqueiro ao lado do lampião, alguém já esteve aqui antes.

Ena ligou o lampião. Ena olhando a sua volta percebe um robô, ela tem um sobressalto e cai pra trás, ela percebe que o robô está desligado e mesmo assustada decide se aproximar, Ela se arrasta sentada até o robô pôs a sala não tem espaço o suficiente para uma criança de 12 anos ficar de pé.

Ena da um toque no robô
“. . .”
Um silêncio toma conta do lugar, até que os olhos do robô se abrem, revelando olhos amarelos brilhantes.

“Olá, eu sou six.”

"Six.."Onde histórias criam vida. Descubra agora