O caçador de lendas

A iniciação

Sobre às ruas caóticas da Índia, e os carros desgovernados, o boate corria por toda aquela humilde região, sobre o desaparecimento da diversas crianças nas regiões mais rurais daquela cidade.
Have um garoto indiano de 14 anos, cujo seu irmão havia perdido enquanto brincavam de esconde esconde, procurava incessantemente pelo seu parente roubado, em cima da areia quente, vasculhando às residências abandonadas daquela região. Bate de frente com um homem, com um sobretudo de couro e um chapéu preto. Obviamente ele era um estrangeiro.
Ele era assustador, havia uma cicatriz cortando seu rosto até seu cabelo castanho.

O garoto assustado decidiu sair de mansinho, um passo de cada vez.
Mas se depara com um lobo cinzento gigantesco
Sua cernelha era maior que o próprio menino.
Have congela, em choque fica sem reação, o lobo com olhos vermelhos como um eclipse lunar, se aproxima e o fareja.
Surpreendente nada o faz.
O homem se levanta e diz:
- Não se preocupe, ele não fará mal nenhum, desde que eu ordene.
O garoto continuou em silêncio.
- O que uma criança faz aqui? Não sabe dos boatos!.
Have começou a suspeitar que esse homem era o sequestrador. E engoliu seu medo e o questionou:
- O que você fez com meu irmão?
- Não seja tolo garoto, qual meu interesse em pegar crianças! Escute se quiser sair daqui vivo.
O garoto não questionou e apenas obedeceu.

Eles andavam juntos, pelas vielas daquele lugar o menino se perguntava o que estava acontecendo.
É quando o homem para e põe sua mão em frente ao peito do menino e o diz:
- Fique aqui, ele já nos percebeu!
O lobo começou a rosnar
- Vago, proteja a criança! Ordenou o sujeito sacando seu rifle.
Ele mirou pacientemente para frente e atirou.
- Errei! Afirmou.
Quando do alvo daquele tirou surgiu um ser escuro e humanos, olhos amarelos e dentes de javali.
Have ao presenciar a criatura desmaiou no mesmo momento, o lobo o pegou com a boca e o arrastou dali.
O atirador continuou com os disparos enquanto o monstro corria em sua direção, tomou alguns disparos, mas o atingiu.
O homem misterioso voou alguns metros de distância e bateu a cabeça na parede.

O bicho foi atrás do lobo, e o homem o seguiu, ele era rápido demais para ser aflingido com os tiros, quando alcançou o lobo, o caçador pulou em seu pescoço com uma faca de caça.
Degolou a besta sem remorso enquanto se rebatia como um porco sendo abatido.
Após algumas horas, o garoto despertou, olhou em sua volta e viu o homem sob uma fogueira.
Fixou o olhar no sujeito e manteve se em silêncio. Talvez estava com medo de perguntar sobre o ocorrido.
- Você está bem?
- Estou sim senhor, o que era àquela coisa ?
- Bem, aquilo era um palanchi, eu não sei bem da onde eles vieram, mas são desprezíveis.
- Você é como um caçador?
- Sim, eu mato todos os bichos estranhos que vejo pela frente, esse é meu papel no mundo manter o equilíbrio.
O menino olhou para baixo receioso.
- Aonde estão seus pais? Perguntou o homem.
- Eu não tenho pais!
- você tem algum lugar para voltar?
- Não. Respondeu o garoto.
- Meu nome é Jonny, eu tenho um lugar para irmos.

Os dois vagaram de trem da Ásia até a Europa em algumas semanas, e pararam em uma pequena vila ao sul da Rússia. Preparam sua estádia em um pequeno hotel e na manhã seguinte foram para um monte gélido que ficará na região.
Subindo rochas íngremes e gramas molhada, eles chegaram no topo.
Lá sob um gramado estava dois grandes pilares rochosos como se fosse uma porta.
Jonny bateu nas costas de Have e o mandou passar no dos pilares. O garoto relutante caminhou até às duas gigantescas rochas.
Ao atravessa-las viu seu desaparecido irmão, que ria e se escondia atrás de alguns arbustos, Have correu para abraca-lo e o garoto correu.
- Eu não entendo, por que se afasta de mim? Pergunta Have.
- Criança tola, eu não me afasto daquilo que nunca estive perto. Então você é quem ele escolheu! Não sei se você aguenta o fardo da solidão, e da ausência de sua humanidade!
Dizia o irmão.
- Do que você está falando?
- A ignorância humana é tão fascinante, para torna-lo meu arauto precisarei arrancar o seu coração. Respondeu o irmão caminhando lentamente à Have.
Assustado Have percebeu que estava imóvel e não conseguiria correr, a mão daquele farsante atravessou o seu peito.