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Nota do escritor
Essa fic se passa depois do apology tour e irá conter referências a vazamentos de story bords e contém MUITOs spoilers e head canons meus. Então caso não goste disso procure outra fic⚠️Avisos de gore⚠️
•automutilação
•drogas
•suicidio
•bebidas
•depressão
Caso seja sensível não leia, você foi avisado.
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Depois de sair da festa, Blitzø decide passar em uma loja de conveniência para comprar cigarros e uma cerveja, ou talvez algo mais forte. O peso da noite sobre seus ombros o fazia desejar algo que anestesiasse, que o fizesse esquecer, mesmo que por pouco tempo, o turbilhão dentro de si.Ao chegar, ele caminha até a parte das bebidas alcoólicas. Seus olhos cansados passam pelas opções, mas ele logo pega uma pinga das mais fortes, quase como uma escolha automática. Com a garrafa na mão, ele segue em direção ao caixa, mas algo na prateleira ao lado chama sua atenção. Isqueiros, kits de primeiros socorros, remédios para dormir e... estiletes. Por um instante, ele para, observando os itens, e sua mente é invadida por uma escuridão que já conhecia bem. Ele pega a bandagem, o estilete e o remédio para dormir — o mesmo que tomava toda noite para tentar combater a insônia que o atormentava.
Depois de pagar, ele sai da loja e volta para sua van. Dirige por ruas desertas até chegar a um local isolado perto de uma ponte abandonada. Aquele lugar desolado, tão longe de tudo e de todos, parecia o refúgio perfeito para sua solidão. Blitzø desce da van, se senta na beirada da ponte, abrindo a garrafa de pinga e começando a beber. Cada gole queimava, mas a dor física parecia um alívio comparado à dor interna que o corroía.
Enquanto bebia, ele tira o estilete do bolso e começa a deslizar a lâmina pela pele de seus pulsos, o sangue logo escorrendo lentamente. Ao fundo, a música "Wrecking Ball" de Mother Mother tocava no rádio da van, sua voz e a melodia ecoavam no vazio da noite. Blitzø sorri, mas era aquele sorriso cínico, amargo, que usava para disfarçar o peso de toda aquela merda. Não havia alegria, apenas uma máscara que ele vestia para não mostrar o que realmente o destruía. Guardava tudo dentro de si, pois sabia que, se deixasse transparecer, acabaria sozinho.
Num impulso de raiva, ele se levanta abruptamente, gritando para o vazio. Seu grito ecoa pela ponte, carregado de frustração, desespero, e a sensação de ser completamente irrelevante para o mundo. Era como se ele tentasse expurgar tudo o que o mantinha preso, todo o caos que ele abafava, mas que sempre ameaçava vir à tona.
De repente, gotas de chuva começaram a cair. Blitzø ergue o rosto para o céu enquanto a chuva fria começa a encharcar seu corpo. As gotas geladas escorriam por sua pele, limpando o sangue que ainda gotejava dos cortes em seus pulsos. Ele fecha os olhos, sentindo a chuva como uma espécie de purificação, como se aquela água pudesse lavar não apenas seu corpo, mas também a sensação de sujeira, de impureza que ele carregava. Por um momento, ele se permite sentir alívio, um alívio que raramente encontrava.
Mas quando a chuva engrossa, ele decide que é hora de voltar para casa. Loona provavelmente já estaria se perguntando por que ele demorava tanto em seu "trabalho extra". Blitzø abre o portal, atravessa-o, e dirige até seu apartamento, o som da chuva batendo no vidro do carro ecoava pela noite silenciosa.
Na porta do apartamento
Quando Blitzø chega, se lembra dos cortes ainda abertos e visíveis em seus pulsos. Ele tinha esquecido de enfaixá-los. Não havia tempo para fazer isso agora, então ele simplesmente coloca as luvas, escondendo a evidência, e entra.
Assim que ele atravessa a porta, Loona, que estava sentada no sofá visivelmente ansiosa, levanta-se rapidamente e vai até ele.
— BLITZ, PORRA! EU FIQUEI PREOCUPADA! POR QUE DEMOROU TANTO?! — Loona exclamou, sua voz carregada de irritação, mas também de preocupação genuína.
— Desculpa, Loonie... Hoje foi um dia dos infernos, sabe? Preciso de um banho e cama. — Blitzø tenta manter o tom despreocupado, mas o cansaço em sua voz é inconfundível.
— Tá sem problema... Eu só fiquei preocupada com você... — Loona responde se acalmando notando algo de errado no pai.
Blitzø se aproxima de, Loona e a abraça que em um gesto raro retribui.
-Desculpa mesmo, filha. Não queria te preocupar. Prometo que da próxima vez aviso quando for demorar tá? - Blitzø sussurra com um toque de tristeza em sua voz.
-Tudo bem, pai... vai tomar um banho e descansar, tá? Você parece exausto... -Loona diz, abraçando-o mais forte, mas algo a faz hesitar. Um cheiro familiar invade seus sentidos mas ela não reconhecia oq...
Sangue...
Quando Blitzø se afasta para ir tomar banho, Loona permanece parada por um momento, sentindo o cheiro mais forte, especialmente vindo do banheiro onde ele acabara de entrar. E então, ela percebe. Ao olhar para suas costas, vê uma mancha leve de sangue onde seu pai havia encostado o pulso.
Ela decide não confrontá-lo imediatamente. Não sem provas. Silenciosamente, ela resolve que, enquanto ele dormisse, iria verificar a van. Seja lá o que tenha acontecido naquela noite, as respostas estariam lá.
{Mais tarde}
Blitzø está dormindo no sofá exausto da aquele dia enquanto Loona, em silêncio, sai de seu quarto vestindo um moletom e calça preta. Pegou as chaves da van, e saiu de casa sem ser notsda, desceu até o estacionamento e, com o coração pesado, entra na van.
Ligando a lanterna do celular, ela começa a procurar. Não demora muito para encontrar o que temia. Pequenas gotas de sangue no assento, um estilete sujo, cigarros espalhados, garrafas vazias de bebida e embalagens de remédios fortes para dormir. A evidência estava toda ali, clara como o dia.
Seu peito se aperta e um único pensamento toma conta de sua mente:
"Vou perder meu pai para o suicídio..."
Denovo...
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Nota do criadorPeguei pesado?
Talvez mas fodasse kakakakka
Brincadeiras a parte espero que tenham gostado pfvr da uma estrelinha aí 😭
O próximo capítulo vai sair com 5 estrelas :3
Duvido que vcs consigam.Beijos!!!
🩵🩵🩵🩵🩵🩵🩵
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cicatrizes do inferno
FanfictionStolas está cada vez mais inquieto em relação ao seu relacionamento com Blitzø. Ele não sabe ao certo se Blitzø realmente o ama ou se apenas o utiliza, escondendo tudo por trás de um sorriso enigmático. Com o tempo, essa incerteza tem abalado sua es...