Cap 12

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Depois do final de semana de descanso da mamãe, tivemos que voltar ao trabalho.

Ela tava com um novo papel de atriz.

Meu pai também estava com um novo papel.

Então tava todo mundo ocupado.

Eu como modelo tive que aparecer em eventos e gravar campanhas.

E Tom continuava a cuidar de mim como meu guarda-costas.

Até agora eu não soube como dar um perdido nele porque ele é muito esperto.

E agora não vou poder fazer minhas saídas com meus amigos e nem beber demais.

Idiota de guarda-costas.

E agora que meu pai está ocupado mesmo então Tom está mais atento ao que eu faço.

Muitos comentários surgiram sobre sua aparência.

Dizendo o quanto ele é lindo e como eu com um guarda-costas desse não peguei ele.

Realmente, ele é bonito, mas não pro meu gosto.

Eu estava me arrumando pra um evento beneficente.

Eu estou ajudando a causa animal e tem muitas marcas que produzem roupas com pele de animal.

Então pelos animais eu faço questão de ajudar.

Eu me arrumo toda.

Depois pego minha bolsa e vou pro carro.

Tom iria dirigindo.

Enquanto estávamos no caminho, eu passo um gloss.

- Tem como balançar menos? Eu tô tentando passa um gloss aqui.

- Desculpe, querida. Mas eu não posso parar só pra senhorita passar um gloss.

- Sou sua chefe, eu mando.

- Corrigindo, eu recebo ordens do seu pai.

- Dá no mesmo.



...





Cheguei no evento e já estava cheio de fotógrafos na entrada.

Eu saio do carro e vários flashes são direcionados pra mim.

Eu aceno pra todas as direções enquanto ando.

Tinha bastante gente esperando para me ver.

Eles me entregam um microfone pra que eu desse uma pequena palestra.

Palestra? Não era isso que eu tava esperando.

Mas acabei improvisando.

- Todos aqui sabem que não é certo usar do animal pra fazer produtos - eu pego uma bota que foi produzida com pele animal estava ali como forma de mostrar pras pessoas.

Eu pego uma bota e a destruo

Ficaram surpresos pela minha atitude.

Pude ouvir o som dos burburinhos e da surpresa das pessoas.

- São só produtos... É caro porque é produzido do animal, mas sem ele essa bota nem existiria. Não usem esse tipo de produto, não vale a pena.

Eu digo e me aplaudem.

Depois que acabou, eu ainda dei uns autógrafos pra alguns que era fãs do meu trabalho e fui comer dentro do hotel que esse evento foi organizado.

Peguei alguns petiscos logo comendo.

Fui abordada por um senhor mais velho.

- Bela palestra, senhorita.

- Obrigada, senhor...

- Mas sabe, você destruiu uma bota de pele de jacaré, é um produto caríssimo tem noção do que fez?

- Olha o senhor me desculpe, mas eu estou aqui pra defender a causa animal, não acho certo usar da pele de um animal só pra fazer uma bota idiota. Em qualquer lugar do mundo tem uma bota igual aquela, se me der licença eu agora vou me retirar.

Eu saio sem deixá-lo falar.

- Ele te fez algo? - Tom pergunta.

- Não, só falou o quanto aquela bota é caríssima. Eu quero comer em casa, vamos embora. - Eu ando pra fora do hotel.

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⏰ Última atualização: Oct 07 ⏰

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bodyguard - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora