O ano era 2024, e o mundo enfrenta um colapso total devido a uma infecção zumbi de origem desconhecida. Hope, uma soldada marcada por cicatrizes profundas, é encarregada de uma missão crucial: levar Josie, uma jovem em coma, a uma base do governo. J...
Olha só quem voltou rsrs Como prometido aqui está mais uma historia começando.
Espero que gostem e não esqueçam da estrelinha e comentar para que possa saber o que estão achando. Então é isso, uma boa leitura a todos ❤️
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O ano era 2024.
O mundo estava em seu ápice. As cidades eram monumentos de inovação, uma mistura de concreto, vidro e tecnologia. As luzes das ruas refletiam o progresso humano, enquanto drones cruzavam o céu, entregando produtos com precisão mecânica. O futuro, para muitos, parecia promissor. Tudo parecia estar sob controle, perfeitamente orquestrado por inteligências artificiais que garantiam o bem-estar das pessoas. As metrópoles nunca dormiam, e seus habitantes, cada vez mais conectados, viviam suas vidas no ritmo acelerado de um mundo em constante transformação.
Mas havia sinais de que nem tudo estava certo. Os primeiros rumores surgiram em fóruns na internet e vídeos postados no youtube, onde relatos de uma doença misteriosa em lugares remotos estava devastando a região, porém esses rumores foram facilmente descartados como algo exagerado. As notícias davam pouca atenção ao problema. O mundo estava muito ocupado com seus próprios avanços para notar as sombras que se aproximavam, as pessoas cada vez mais despreocupadas já que para elas os avanços científicos prometiam resolver todos os problemas da humanidade.
Até que, em uma noite comum, o inevitável aconteceu.
O colapso foi rápido.
Tão rápido que nem mesmo os mais preparados puderam reagir a tempo. Em questão de horas, cidades inteiras caíram. A praga - seja lá o que fosse - se espalhava de maneira que desafiava a lógica. Pessoas que horas antes estavam saudáveis, agora eram monstros, devoradores de carne.
A mídia não sabia como nomear o fenômeno e os cientistas tentavam buscar explicações desesperadas, mas a verdade é que ninguém estava preparado para o que veio a seguir. E naquele momento a ciência deixou de ser o porto seguro das pessoas. E em poucos dias, as cidades que antes pulsavam com vida estavam cheias de ruínas e corpos que voltavam a se levantar, famintos por carne. O vírus, ou o que quer que fosse, não fazia distinções. Ninguém poderia escapar do inevitável, todos podiam ser infectados e isso era só o começo.
Não havia cura. Não havia resistência. O mundo como era conhecido antes, começou a desaparecer diante dos olhos dos que ainda viviam.
Mas Josie não viu nada disso acontecer.
Enquanto o caos tomava conta do planeta, ela estava em coma. Não se lembrava de como ou por que havia caído naquela condição. Para ela, o mundo parou quando seus olhos se fecharam. Havia sido levada a um hospital, onde os médicos tentaram todos os tipos de tratamentos para despertá-la, mas nada funcionou. Era como se seu corpo tivesse desistido de lutar.
Poderia parecer irônico, se não fosse completamente trágico.
E com o passar do tempo, à medida que o mundo desmoronava, a esperança de que Josie acordasse diminuiu. Seus pais, desesperados, fizeram o possível para mantê-la viva, mesmo quando os médicos começaram a abandonar os hospitais em busca de suas próprias famílias ou quem sabe fugir da cidade. Tudo estava entrando em ruinas, cada dia que passava, a linha tênue que separava a civilização do caos se desfazia, e a jovem permanecia alheia a tudo isso, imersa no silêncio do coma. Onde todos achavam que ela poderia morrer ali mesmo, mas Josie era diferente.
