capítulo 32

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Eles sempre a veem como um sonho,A personificação da beleza,A mulher cuja inteligência brilha como estrelas em uma noite sem fim,Um farol que ilumina os corações ao seu redor,Enquanto eu sou apenas a sombra de um desejo não correspondido

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Eles sempre a veem como um sonho,
A personificação da beleza,
A mulher cuja inteligência brilha como estrelas em uma noite sem fim,
Um farol que ilumina os corações ao seu redor,
Enquanto eu sou apenas a sombra de um desejo não correspondido.

O desejo por ela é um eco ensurdecedor,
Um sussurro que permeia cada canto da sala,
Enquanto eu…
Sou apenas o sussurro do vento, invisível e esquecido,
Sem um lugar nesse palco onde todos a aplaudem,
E eu, aqui, assisto, silenciosa, sem nunca ser notada.

Sempre sou a sombra esquecida,
A amiga nerd que se esconde atrás de risadas nervosas,
Fingindo que tudo está bem, quando por dentro,
Eu me rasgo em mil pedaços de insegurança.

Sou um espectador silencioso de uma cena
Que nunca poderei protagonizar,
Um mero figurante no espetáculo da sua vida,
Onde ela brilha e eu me desvanezço em segundo plano.

Sou o reflexo distorcido do que poderia ser,
Uma miragem perdida em um deserto de esperanças não correspondidas,
Uma falha no quadro perfeito que é você e ela.

E isso dói mais do que consigo expressar.
Cada olhar seu para ela é como uma lâmina fria,
Cada sorriso que ela recebe, uma tortura que dilacera meu peito,
Porque eu só queria ser ela,
Só queria ser aquela que tem sua atenção,
Aquela que não precisa implorar para ser vista,
Aquela que não vive escondida nas sombras da sua indiferença.

Pois ela possui você —
O único tesouro que faz meu coração bater,
A única luz que realmente importa em meio a esta tormenta de inseguranças e desilusões,
E, no entanto, tudo que eu sou é a escuridão que você nunca escolhe olhar.

Enquanto ela brilha sob os holofotes, eu me perco nas sombras,
Desvanecendo como uma lembrança esquecida,
Perdendo-me em mim mesma enquanto tento ser mais,
Tento ser suficiente, mas nunca sou.

E cada vez que você a escolhe, uma parte de mim morre,
Desaparecendo um pouco mais a cada passo que ela dá em direção a você,
Enquanto eu, aqui, permaneço imóvel, esperando por algo que nunca virá.

Anseio por um momento em que você veja além da superfície,
E descubra a beleza escondida que clama por sua atenção,
Mas talvez essa beleza seja apenas um eco distante,
Uma esperança que se desfaz como fumaça ao vento,
Como um suspiro perdido na imensidão da noite,
E aqui estou eu, presa entre o desejo e a realidade,
Sonhando com o impossível enquanto o tempo escorre entre meus dedos,
Fugindo de mim, sem que eu possa fazer nada,
Vendo você seguir adiante, enquanto eu fico,
Apenas mais uma memória que se apaga na neblina do que nunca será.

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